Serviços básicos do Instituto Médico Legal (IML) estariam paralisados por conta da falta de água no local. Exames de corpo de delito e necropsia, além de outras atividades fundamentais para a liberação dos corpos não estariam funcionando. Para esclarecer a situação denunciada por pessoas que estiveram na sede do instituto, o CadaMinuto conversou com a direção do IML e a Perícia Oficial do Estado. 

De acordo com o diretor do IML, Gerson Odilon, os serviços no instituto estavam quase que totalmente parados por conta dos problemas estruturais. “A situação real é essa que vocês vêem e escutam. A questão da falta de água é geral na região do IML (Prado) e por isso suspendemos os serviços. Numa escala de 100%, acho que nada está sendo feito. Não podemos oferecer um serviço que não vamos cumprir da forma correta”, disse.

O CadaMinuto apurou que há dois dias falta água no local e a informação que chega é que a bomba que puxa a água não estaria funcionando, deixando claro mais um sério problema estrutural do instituto.

De acordo com a assessoria da Perícia Oficial do Estado, responsável pelo IML, o problema da falta de água é um problema da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) e não do IML ou da Perícia Oficial do Estado.

Com relação a bomba que estaria quebrada, a assessoria confirmou que a mesma se encontra em pleno funcionamento, e só estaria desligada porque não tem água para puxar, há que a falta de água é um problema recorrente na região.

Na tarde de ontem, a perícia oficial mandou um caminhão-pipa para encher os reservatórios do IML. No entanto, funcionários do instituto teriam rejeitado o carro, uma vez que afirmaram não ser adequada a água que seria transferida para os reservartórios.

Porém, a assessoria informou que a água transportada seria tirada de um reservatório da Casal, ou seja, a mesma água que é usada normalmente no local, para todos os serviços prestados.

Sobre o ar-condicionado da sala de exame de corpo de delito, que estaria quebrado e até o momento não foi reposto, a assessoria afirmou que uma queda de energia há 15 dias queimou o equipamento e a compra de outro só será feita através de licitação, que é um processo mais demorado.