Cerca de 120 motoristas de transportes complementares realizam, na manhã desta sexta-feira (16), um protesto em frente à Agência de Modernização da Gestão de Processos (Angesp), localizada no bairro da Gruta, em Maceió. Eles pedem a anulação do processo licitatório determinando quem está habilitado ou não a fazer o transporte intermunicipal de passageiros no Estado.

De acordo com o presidente da Cooperativa de Transporte Complementar Intermunicipal de Passageiros (Coopervan), Marcondes Prudente, a principal reclamação da categoria é que muitos trabalhadores foram excluídos desse processo.

“O movimento é pacífico, estamos aqui desde ontem, justamente para não atrapalhar o trânsito. Estamos apenas reivindicando os nossos direitos. Se tem uma lei que permite que todas as empresas participem do processo licitatório, como é que o governo restringe a participação da Coopervan?”, questionou o presidente.

Ainda segundo Prudente, muitos trabalhadores que já faziam esse trabalho ficaram de fora. “São pais de família, que por questões burocráticas ficaram de fora do processo, o que é inconstitucional, uma vez que, a licitação deve ser universal”, afirmou.

Um mês antes da publicação do edital da licitação, a cooperativa entrou com um mandado se segurança pedindo a anulação do processo. Os motoristas também entraram com um agravo de instrumento no Tribunal de Justiça com o objetivo de anular o processo.

A categoria está confiante e espera que o Ministério Público possa se posicionar a favor da categoria. “Acredito que esse impasse será resolvido. Vamos ter uma reunião agora pela manhã com a diretoria do Angesp para tentar resolver esse problema”, frisou o presidente da Coopervan, Marcondes Prudente, mostrando ainda que não há pretensão de prejudicar o trânsito.