O secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, participou ontem da solenidade de abertura da 7ª Convenção da Região Nordeste de Cerâmica Vermelha, no Hotel Ritz Lagoa da Anta, em Maceió. O evento, que acontece pela primeira vez em Alagoas, reúne profissionais e empresários até o dia 17 para discutir as novas tecnologias utilizadas no setor.
Uma das palestras incluídas na programação trata da utilização de formas alternativas de energia na produção de cerâmica. Ministrada pelo professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) José Raimundo de Souza, a palestra apresentará resultados do projeto Biomasseral, que pesquisa o potencial energético de diferentes tipos de biomassa.
A partir da primeira quinzena de Abril, o Estado já poderá aproveitar dois tipos de resíduos orgânicos com essa finalidade. A fábrica de resíduos agroindustriais Renove S.A. será inaugurada em Rio Largo, e vai utilizar bagaço de cana-de-açúcar e cascas de côco para produzir briquetes – um material compactado de baixo custo e com grande poder calorífico.
"É de fundamental importância para Alagoas, organizar e desenvolver a produção de cerâmica no nosso Estado, prova disso é o fortalecimento da cadeia através da formulação de um novo Arranjo Produtivo Local. Trata-se de uma área que alia desenvolvimento regional e sustentabilidade", afirma o secretário Luiz Otavio Gomes.
Também estiveram presentes à solenidade de abertura da Convenção, o vice-governador José Thomaz Nonô, e o superintendente do Sebrae Alagoas, Marcos Vieira e diversas autoridades do setor produtivo de Alagoas e do Nordeste.
A convenção conta com o apoio do Sindicato da Indústria Cerâmica (Sindicer), da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), da Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer), do Sindicato da Indústria da Construção do Estado de Alagoas (Sinduscon), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL), da Caixa Econômica Federal, do Banco do Nordeste, da Algás e da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Alagoas (Ademi).