Após restabelecer o fornecimento de água para cerca de cem mil pessoas em Mauá, na Grande São Paulo, a Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) disse que não há previsão para a volta da água para cerca de 220 mil pessoas, que ainda dependem de caminhões-pipa. O motivo, na avaliação da empresa, é a sequência de chuvas que atinge a cidade.

De acordo com a Sama, as obras da adutora principal, que tem uma vazão de 600 metros cúbicos de água por segundo, foi prejudicado pelas chuvas que caíram nessa semana. A água teria encharcado a terra, o que impossibilitou a sustentação da adutora.

A mesma chegou a ser consertada às 7h da última sexta-feira (10), mas um novo rompimento foi detectado às 8h, quando as bombas foram religadas, cortando novamente o fornecimento de água.

No sábado, a Sama, em parceria com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), ativou uma rede auxiliar, com vazão de 300 metros cúbicos de água por segundo --a metade da vazão da adutora principal--, o que permitiu o reinício do fornecimento de água para parte da cidade.

A empresa informou que caminhões-pipa estão abastecendo na sede da Sama antes de seguir para os bairros mais altos de Mauá, com o motorista e um funcionário, que organiza a distribuição de água.