O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Sebastião Costa Filho, ratificou, na manhã desta sexta-feira, durante palestra do presidente da empresa Softplan, Ilson Stabili, a importância da virtualização para a celeridade na segunda instância do Judiciário estadual.

“A virtualização processual, já implantada em unidades judiciárias da capital e do interior, é compromisso de nossa gestão e tem por finalidade ainda a redução de custos e aumento da produtividade”, reforça o desembargador presidente da Corte de Justiça.

Para o diretor presidente da Softplan, empresa responsável pelo desenvolvimento dos sistemas de automação utilizados pela Corte de Justiça para agilizar o trâmite processual em todo o Estado, a virtualização processual representa uma “quebra de paradigma” em todo o país.

“É um caminho sem volta”, reforçou do diretor-presidente, durante palestra acerca da relevância da implantação do trâmite processual digital na segunda estância do Judiciário alagoano. Na ocasião, ele demonstrou as facilidades de sistemas de digitalização processual.

A partir da virtualização, reforçou o diretor-presidente da Softplan, o trâmite processual se dá de forma integrada com outras instituições que acessam o Judiciário. “Os benefícios são muito grandes para magistrados, servidores e população em geral”, explicou.

Durante solenidade no Pleno do TJ, o juiz auxiliar da Presidência, Alexandre Lenine Pereira, atual presidente da Comissão de Informatização do TJ, demonstrou algumas das vantagens da virtualização processual para o Judiciário alagoano.

“Redução de gastos com suprimento, diminuição de atividades, aumento de produtividade, 100% de preservação de processos e ambiente de trabalho mais salubre são algumas delas”, explicou, referindo-se à comarca de Maribondo, primeira virtualizada no interior alagoano.

O cenário de prateleiras repletas de processos físicos não mais existe. Depois da implantação pioneira do procedimento no interior, todo o trâmite agora é digital. O constante aumento do número de processos encaminhados ao TJ também justifica a virtualização.

Uma análise dos meses de dezembro, por exemplo, mostra o progressivo aumento de processos encaminhados ao Judiciário desde 2007, quando o Fórum da capital recepcionou 2.283 peças. No mesmo período de 2011, por exemplo, o quantitativo já era de 5.062.

Desde o início de sua gestão, o desembargador Sebastião Costa Filho tem reforçado a importância da virtualização processual. Atualmente, 34% das unidades judiciárias estão virtualizadas. Ainda este ano, todos os procedimentos devem ser digitais na comarca da Capital.

Em Arapiraca, na região Agreste, o TJ concentra esforços no sentido de virtualizar suas unidades a partir de abril. São Miguel dos Campos e as demais comarcas do interior também passarão pelo processo de virtualização processual.