O crime, até agora misterioso, que vitimou o menor Josué Silveira da Silva, de apenas 5 anos, pode ter novidades nos próximos dias. A delegada do 25º distrito, Maria do Socorro, enviou um ofício a duas empresas da região, pedindo a liberação de imagens do circuito de câmeras de segurança que poderão ajudar a desvendar o verdadeiro autor do crime.

Até o momento, cinco pessoas foram ouvidas na investigação do crime, mas nenhuma das declarações aponta um caminho para a elucidação do caso. “Nós ouvimos algumas pessoas, entre elas a mãe e o padrasto da criança, mas nada pode ser dito sobre isso. Temos várias linhas de investigação, porém, as imagens solicitadas podem desvendar ou nos apontar um caminho á seguir”, disse a delegada Maria do Socorro, que estará deixando a investigação, uma vez, que o delegado do 11º distrito policial, responsável pela área do crime, Dalmo Lopes, retorna de férias e ficará a frente do caso.

Segundo Maria do Socorro, o ofício já foi enviado para as duas empresas, uma delas a LIMPEL, para que as imagens do circuito de segurança sejam fornecidas o quanto antes, tendo inclusive, uma equipe visitando a empresa no dia de hoje para saber o andamento da edição dos vídeos que serão de fundamental importância para a resolução deste inquérito.

ENTENDA O CASO

No último dia 23, o corpo de uma criança de apenas cinco anos foi encontrado, num terreno baldio, localizado nas imediações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no Clima Bom, em Maceió. Josué Silvestre da Silva foi morto a pedradas e estava com a bermuda abaixada, o que pode indicar abuso sexual.

A localização do corpo aconteceu quando uma mulher passava pelo local. Ela acionou a polícia militar que conseguiu identificar a vítima. Josué Silvestre, de acordo com os primeiros levantamentos feitos no local, deve ter sido assassinado com várias pedradas, sendo a maioria na cabeça. A bermuda abaixada deixa evidências de que a criança possa ter sofrido abuso sexual.

Durante as investigações, cinco pessoas foram ouvidas pela polícia, entre elas a mãe do menino, Joseane Ferreira da Silva e o padrasto Sidney Ferreira, que chegou a ser apontado como suspeito, o que até o momento segue como uma incógnita.

Além do inquérito policial, a mãe do menor foi ouvida e notificada pelo conselho tutelar da 7ª região, por abandono de incapaz e negligência.