De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Maceió, Galba Novaes (PRB), a audiência pública prevista para debater a Lei Orçamentária Anual (LOA) que ocorreria no dia de amanhã, 16, vai acontecer mais. O motivo: a escola da rede estadual onde seria audiência – Salete de Gusmão – negou o espaço (o ginásio do colégio) para o evento.

O presidente da Câmara não gostou da negativa. De acordo com ele, partiu da diretoria da escola. “Fico triste em ter sido negado o espaço do Salete de Gusmão (que fica no bairro do Tabuleiro do Martins)”, colocou.

Galba Novaes destacou que não acredita que negativa tenha partido da Secretaria Estadual de Educação, por conta de questões políticas, mas alfinetou: “foi um terreno doado pelo município para que se pudesse construir a escola”.

De acordo Novaes, o ginásio da escola sequer tem sido utilizado. O presidente da Câmara ainda negou que levar a audiência pública para o Tabuleiro do Martins tenha outra conotação que não a discussão do orçamento com a sociedade.

O chefe do Legislativo municipal lembrou ainda que poderia realizar a audiência no Instituto Galba Novaes de Castro (que leva o nome do pai do vereador), mas não incorrerá no erro – segundo ele! – da possibilidade de abrir espaço para se fazer uma leitura “eleitoreira ou de conotação política” do fato.

Assim, por enquanto, as audiências públicas para o debate da Lei Orçamentária Anual (LOA) seguem sem data definida. A partir de hoje, a Câmara Municipal de Maceió entra em sessão permanente. A primeira audiência do orçamento – entretanto – deve ocorrer no próprio prédio-sede do Legislativo municipal na próxima semana.

Heloísa Helena (PSOL) também lamentou a negativa do espaço da escola para o debate com a sociedade. Chegou a afirmar que era um “abuso de autoridade” por parte de quem tomou a decisão.

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