Penedo é o município que tem alcançado a maior redução de mortalidade infantil em Alagoas, conforme declarou o Secretário Estadual de Saúde Alexandre Toledo durante a 8ª edição do Viva Vida Penedo, realizada nesta quarta-feira, 19 de outubro, na cidade histórica.
A liderança estadual no combate à perda de crianças nascidas vivas, mas que morrem antes de completar o primeiro ano de idade, é consequência do gerenciamento do programa que atende mulheres em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar. Atualmente, cerca de 400 estão incluídas no Viva Vida Penedo, que tem sido observado para ser copiado por outros municípios, segundo observação do Prefeito Israel Saldanha.
Enquanto nos demais municípios alagoanos as gestantes e mães de recém- nascidos saem de suas casas para receber a cesta, em Penedo as mulheres são transportadas gratuitamente em ônibus, ida e volta, do posto de saúde onde são atendidas até o local da distribuição. Contudo, o modelo de gestão não se resume à forma de distribuição das cestas nutricionais.
Na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindspem), as mulheres ganham um reforçado café da manhã, refeição servida antes da realização de exames simples nas gestantes, quando necessário. Na 8ª edição do Viva Vida, houve expedição de documentos pessoais como RG e CPF para as beneficiadas.
O ambiente climatizado tem música ao vivo, apresentação feita por artistas locais. Números de humor antecedem a realização de palestras educativas, como os temas da 8ª edição Viva Vida Penedo - importância da amamentação, apresentado pela pediatra Elenice Saldanha e cuidados com a saúde bucal, exposição a cargo de Olympia Dávila e Tereza Guedes, odontólogas especializadas em tratar de crianças.
“Penedo é o único dos 102 municípios que realiza a entrega das cesta dessa forma”, ressaltou Fátima Pinto, Superintendente de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Assistência Social. Com responsabilidade e respeito, a taxa de mortalidade do município caiu de 19,4 (índice registrado em 2009, primeiro ano da gestão Trabalhando Muito Mais) para 9,7 em 2010.










