Um empresário nos dias de hoje, independente de tamanho ou do ramo de atividade, tem que tomar muitas decisões diariamente. Além dos problemas normais do dia a dia da empresa, ainda tem que enfrentar problemas de mercado, crises externas a empresa, problemas pessoais, familiar, de funcionários e ainda problemas do mundo moderno.

A violência, a disputa acirrada, a velocidade das coisas, a corrupção, Governos e gestores despreparados, a competição desleal, a impessoalidade e a falta de humanidade estão cada vez maior no chamado mundo moderno e isso pode infelizmente ser visto e refletido para dentro das empresas com reflexos negativos nos negócios e situações internas inusitadas como roubo, ofensas, fraudes, fofocas, injustiças, constrangimentos e etc e isso é bastante difícil de administrar.

Além disso, o empresário tem que conviver diariamente com novas ideias, uma enormidade de informações e conteúdo, novos modelos de gestão e “modismos” como Qualidade Total, Reengenharia, Gestão Participativa, Terceirização, Parceirização, Alianças Estratégicas e entre tantos outros.

O que no passado a preocupação estava centrada no negócio e como faturar para mantê-lo, hoje como podemos observar no dia a dia e exemplificadas aqui neste post, são muitas variáveis para discussão, principalmente e pior ainda, quando a empresa vai mal financeiramente.

Todos esses problemas mencionados não são uma questão apenas de lógica, não basta ter estudado a teoria acadêmica ou ter uma visão crítica das coisas e do mundo. A solução passa por aprender a ter feeling, pensar e a tomar decisões acertadas. Ou seja, a prática é o melhor ensinamento.

Nesse sentido as universidades modernas, principalmente as americanas, estão preparando jovens para enfrentar essas situações, ensinando a prática e como tomar decisões mais assertivas. Para isso as aulas são centradas no aluno e não no professor. Não se admite alunos sentados apenas ouvindo um professor durante 4 horas. Os universitários são obrigados a estudar Casos Empresariais dos mais variados tipos desde fusões, Joint Venture, falências, brigas de departamentos, sucessão familiar, até crises governamentais. Após isso, verificar as possiblidades, testar as alternativas, formar uma decisão possível de ser implementada e apresentar soluções de forma clara e coerente.

Bem, o cerne da questão deste post de hoje é mostrar realidade empresarial e como é difícil manter um negócio. Se posso deixar algumas dicas de “melhores práticas” para o dia a dia, elas seriam: Focar no mais importante; Tomar decisões rápidas; Não tenha palpites, tenha opinião; Ouça Deus e seu coração; Peque pelo excesso, nunca pela falta; Nunca bote qualquer problema para “debaixo do tapete”; Planeje menos, execute mais; Não queira ser o dono da verdade; Observe informações relevantes e ignore as irrelevantes; Não ouça fofocas; Pondere as contradições; Demita qualquer um. Se não tem condições de fazer isso, se Demita!

Não ache que o empresário A ou B na sua cidade é bem sucedido e não tem problemas como esses narrados aqui, você está enganado, todos nós temos os mesmos, o que muda é a intensidade, a forma como encaramos e enfrentamos as coisas e óbvio, as decisões que tomamos.

Ser empresário é ser Ninja! Se precisar, levante a espada, atire uma bolinha de fumaça e pufff!!