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“A resposta da Nega Fulô”

                         Beto Brito,


Sinhô! Sinhô
Era a fala da negá
Cadê a minha liberdade
A cama que nunca tive
Cadê minha virgindade
E os locais que nunca estive?
Cadê minha autoridade
Ah! Foi você quem roubou!
Ah! Foi você quem roubou!
Esse Sinhô!
Esse Sinhô!
Sinhô! Sinhô!
Devolva minha alegria,
Sinhô!
Nas correntes e no chicote
Foi lá que ficou
Em rubro sangue e lágrimas
E no suor do Sinhô!
Esse Sinhô!
Esse Sinhô!
Ó Sinhô! Ó Sinhô!
(era a fala da negá amaldiçoando o Sinhô)
Pra que Deus te mandou?
Pra que Deus te mandou?!