O mercado Bilionário do Entretenimento

07/06/2011 06:15 - João Kepler
Por Redação
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Um mercado de 77 bilhões de Dolares, é esse o tamanho atual do entretenimento no mundo. Em 2015 estima-se chegar ao patamar de 150Bi. Ou seja, um mercado em rápido crescimento e forte expansão.

Um estudo da consultoria PricewaterhouseCoopers apontou a América Latina, como destaque no setor e o Brasil, na liderança com um mercado estimado em 35 bilhões de dólares por aqui.

O Brasil já é o terceiro no mercado mundial de entretenimento (que envolve viagens, shows, eventos esportivos, culturais e etc.).

Cada vez mais a categoria Lazer e Entretenimento entra na vida das pessoas. Outro estudo da consultoria A.T. Kearney, indentificou que cada família brasileira, com cerca de 4 pessoas, gasta em média US$ 600 anuais com entretenimento. Ou seja, US$ 28,5 bilhões somente com ingressos de cinemas, shows, eventos, futebol, entre tantos outros.

O Brasil é de fato a bola da vez com a chegada de grandes atrações mundiais. Diversos nomes do Pop/Rock mundial aterrizaram por aqui, como ícones como Paul McCartney, U2, Metallica, Coldplay, Guns ‘n’ Roses, Eminem, Amy Winehouse, Bon Jovi, Jack Johnson, Ozzy Osbourne, e Iron Maiden, entre muitos outros.

Cidades como Porto Alegre, Salvador e Recife também entraram na rota para receber esses grandes shows.

Recentemente, mesmo sendo um setor ainda desconhecido pela maioria, sem histórico de negócios e com pouca previsibilidade, a empresa Time for Fun, uma das maiores promotora de eventos culturais e de shows no Brasil, com um faturamento de mais de 500Milhões em 2010, entrou na Bolsa de Valores, captando R$ 539,3 milhões com a venda de ações, mesmo com os especialistas duvidando da profissionalização e da transparência do setor.

Uma outra empresa de destaque no setor, a Ingresso Rápido teve um faturamento na ordem de R$ 290 milhões em 2010 e com previsão de crescer 55% em 2011.

Somente para ter uma ideia de um grande evento, o famoso Rock in Rio 2011, o faturamento foi de R$ 140 milhões com todos os 600 mil ingressos esgotados em apenas 72 horas, os gastos de R$ 90 milhões e ainda tiveram R$ 55 milhões de patrocinadores como Itaú, Coca-Cola, Volkswagen e Sky.

Mas nem tudo são flores, tem evento que estoura e evento que não desperta interesse. Isso porque o mercado de entretenimento é altamente sensível a mudanças nas preferências do público, que se alteram de forma imprevisível.

O momento é esse e o cenário está perfeito com a economia aquecida, dólar baixo e um público fiel que compra, porque as oportunidades de ver artistas como esses eram raríssimas antigamente.

A internet é uma grande aliada deste mercado, com informações veiculadas nas mídias sociais e a venda de entradas pela internet popularizada, facilitou a vida dos consumidores e atraiu público de diferentes Estados, que não precisam se deslocar para comprar os ingressos. Com isso, está havendo uma migração do modelo antigo de venda de ingressos em bilheteria para o ambiente virtual.

 

Pense Nisso! @JoaoKepler

 

Fonte Pesquisa: IstoéDinheiro, Valor, Exame, Bovespa, IdgNow

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