Outro dia postei aqui no meu blog, um artigo que escrevi sobre os "analógicos" que na minha leitura, são pessoas resistentes ao Mundo Digital. Foi um dos textos gerou mais polêmica, desde que comecei a escrever em 2008. Por isso, vendo que pessoas ainda insistem nesta tentativa em vão de resistir ao óbvio, resolvi reescrever o artigo.

Bem, estamos vivendo e presenciando muita inovação, novas tecnologias e o crescimento das Redes Sociais no dia a dia das pessoas. Por outro lado, temos visto ainda muita gente avessa as tendências e fixas na resistência ao inevitável.

O Digital está em todo lugar, seja em um simples refrigerador até na maneira de fazer propaganda hoje. Uma das coisas que melhor representa esse novo mundo Digital na internet, são as Redes Sociais.

As Redes Sociais deixaram de ser apenas um utilitário para passar tempo, fazer amizades ou pra “curiar” a vida alheia. Vários tipos de Redes Sociais foram criadas e hoje são específicas para cada necessidade, conectadas por um ou mais tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Hoje existem, por exemplo, Redes de Relacionamento, de fotos, de trabalho, de música, de política, de contatos, redes profissionais, redes de mobilização social, redes comunitárias, de localização e de dicas, entre muitas e muitas outras.

Situações do tipo, “Eu não perco meu tempo com isso”, “isso é coisa de quem não tem o que fazer” e por ai vai .. por incrível que pareça, são frases ainda comuns nos dias de hoje, faladas por pessoas analógicas, que se recusam a se adaptar a esta realidade Digital. Obviamente que guardada as devidas peculiaridades, o mundo mudou e estamos em outra era.

Na realidade, essas pessoas resistentes, apesar de reconhecerem que o mundo está Digital, mais competitivo, mais rápido, menos previsível, mais conectado, mais gente com conhecimento e tudo com menos tempo pra fazer, ainda se isolam em uma classe que prefere a “proteção” do “I don´t care about”. (tô nem ai pra isso)

Por outro lado, usar um simples e-mail, visitar portais de notícias diariamente ou ler este blog, por exemplo, já é um avanço e prova que a tecnologia está muito mais ao seu alcance do que o "analógico" imagina. Dai para começar a usar todos os recursos disponível é apenas uma questão de costume e porque não de "quebra de paradigmas".

Os equipamentos (computadores, tablets, celulares), são criados e inventados aos montes todos os dias e de fato é muito difícil uma pessoa que vive esse ideia analógica, acompanhar essa evolução tão rápida, porém, o que precisa ser absorvido e entendido é que esses equipamentos são cada vez menos importantes no contexto, o que importa é o que fazemos com eles. Se o Analógico pensar nos benefícios que o serviço pode lhe proporcionar a barreira de resistência diminui consideravelmente. O que não pode é ter preconceito sobre o novo e “se fechar em copas” para essa realidade. O que eu estou perdendo se não me adaptar ? A resposta está na convivência com seus pares, no conhecimento, na garantia do seu emprego, no networking, no acompanhamento dos seus filhos na escola e na sociedade, no contato com parentes, na integração com o mundo atual e principalmente na informação em tempo real.

Voce pode está pensando, ahhh João, você está falando de uma pessoa de 60 anos que não consegue se adaptar as novas tecnologias porque não foi criada nela. Errado! Existem pessoas novas de 30 anos que nasceram em um ambiente tecnológico, mas que pensam analogicamente. Meu pai, seu Braga, por exemplo, tem 78 anos, não foi criado neste mundo Digital, mas está nele, o twitter dele é @BragaJose

Está conectado sem perder a essência do mundo real é uma necessidade para qualquer idade, se relacionar (em todos os sentidos) no mundo virtual facilita as coisas no mundo real. Essa é a única verdade, o resto é blá, blá, blá!

Ser Analógico no mundo Digital é careta! Se você é um e não concorda que precisa se integrar, não me xingue, procure pelo menos não externar publicamente seu desconhecimento.

@JoaoKepler