O vice-governador José Thomaz Nonô (DEM) reuniu, na tarde desta sexta-feira (25), no Sindicato da Indústria e da Construção do Estado de Alagoas (Sinduscon) os responsáveis pelas reconstruções das cidades atingidas pelas fortes chuvas, no mês de junho de 2010.

No encontro, o vice-governador relatou que os questionamentos foram realizados e que o objetivo, em geral, é saber os motivos que impedem o andamento natural das reconstruções.

“Temos dinheiro, temos também o projeto da reconstrução e outros. No entanto, em cada cidade a situação é diferente e se faz necessária uma verdadeira operação de ‘guerra’ para suprir os requisitos”, destacou Nonô.

De acordo com Thomaz Nonô o governador Téo Vilela (PSDB) o incumbiu de realizar o ‘puxão de orelha’ nos empresários.

“Não assumi a coordenação do projeto da reconstrução, minha função é saber os motivos que atrapalham o andamento da reconstrução e tentar aparar todas as arestas que encontrarmos neste processo”, frisou o vice-governador.

As obras de reconstrução são chefiadas por 28 empresas, destas, apenas duas são de Pernambuco e as outras têm as suas sedes no estado de Alagoas. O vice- governador relatou ainda, que não faltam problemas e que todos os dias um novo questionamento surge.

“Quando me refiro a ter problema faço questão de salientar que não tem referência a qualquer desvio de recurso ou superfaturamento, esta  ação é de um marginal, com sérios problemas éticos”, defendeu Nonô.

O Secretário estadual de infraestrutura de Alagoas, Marcus Fireman (PSDB) revelou que a perspectiva do Estado é bastante positiva e que todos os problemas serão solucionados.

“Com relação às reconstruções das casas temos uma visão bastante otimista. Por exemplo, em Pernambuco as reconstruções estão bastante atrasadas e, em Alagoas a situação está bem melhor”, frisou Fireman, relatando também que o fato que carece de atenção é a reconstrução das pontes.