Os mais jovens talvez não saibam mas hoje faz exatamente 42 anos que o então presidente da República, general Arthur da Costa e Silva, imposto pela “linha dura” do Exército, assinou na presença dos seus ministros o chamado Ato Institucional nº 5.

Este instrumento de exceção atirou o Brasil numa ditadura total e absoluta: fechou o Congresso Nacional, suprimiu as garantias do Poder Judiciário (inamovibilidade vitaliciedade, etc), estabeleceu mecanismos de censura à imprensa, impôs restrições à liberdade de ir e vir, garantida pela Constituição, e vai por aí.

Dos ministros que subscreveram  Ato, de triste memória, alguns ainda estão vivos, entre eles Delfim Neto (que era ministro da Fazenda) e Jarbas Passarinho (que era ministro da Educação).

Brasília, 13 de dezembro de 1968; 147º da Independência e 80º da República.

A.rtur COSTA E SILVA - Presidente da República
Luís Antônio da Gama e Silva
Augusto Hamann Rademaker Grünewald
Aurélio de Lyra Tavares
José de Magalhães Pinto
Antônio Delfim Netto
Mário David Andreazza
Ivo Arzua Pereira
Tarso Dutra
Jarbas G. Passarinho
Márcio de Souza e Mello
Leonel Miranda
José Costa Cavalcanti
Edmundo de Macedo Soares
Hélio Beltrão
Afonso A. Lima
Carlos F. de Simas