Testemunha achou que tiros que mataram prefeito fossem fogos

10/12/2010 13:20 - Brasil/Mundo
Por Redação

O radialista Fernando Silva, 48 anos, por pouco não viu o prefeito de Jandira, Braz Paschoalin, ser assassinado na manhã desta sexta-feira. Responsável por um programa semanal de rádio no qual o chefe do Executivo municipal ouve reclamações da população por meia hora, Silva escutou os estampidos dos disparos que causaram a morte de Paschoalin, mas acreditou que vinham de fogos de artifício.

"Eu até brinquei e falei com o meu colega que o prefeito já está chegando em clima de festa", disse o radialista. O colega de Silva, entretanto, acreditou que poderiam ser tiros e se dirigiu à frente da rádio para conferir o que tinha acontecido. Ao deixar o prédio da emissora, encontrou Paschoalin morto. "Ele já estava morto. Foram 13 tiros e, pelo tamanho da cápsula, eram de fuzil", disse Silva.

Braz Paschoalin foi morto a tiros por volta das 8h desta sexta-feira. Segundo a Polícia Militar, ele e seu motorista foram baleados quando deixavam um carro na rua Antônio Conselheiro, próxima à rádio Astral, onde Braz participaria do programa semanal Bom Dia Prefeito.

O prefeito foi encaminhado para o Hospital de Jandira, enquanto o motorista, conhecido como Geleia, foi para o pronto-socorro de Barueri (SP) em estado gravíssimo, mas seu óbito não havia sido confirmado até as 11h desta sexta-feira. Os criminosos fugiram de carro após passarem atirando pelo veículo do prefeito. A polícia trabalha com a hipótese de atentado.

Ainda pela manhã, dois suspeitos de participação no assassinato foram detidos. De acordo com informações da Polícia Militar, ambos são maiores de 18 anos e têm antecedentes criminais por roubo. Eles foram encontrados próximos a um carro abandonado que é identificado preliminarmente como o veículo utilizado no crime. As identidades dos homens ainda não foram informadas, e eles foram encaminhados para a delegacia de Jandira, onde passarão por avaliação.
 

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