Gritos de “Michael! Michael!” marcaram a chegada de Joe Jackson à livraria Saraiva, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (6), para o lançamento do livro O Que Realmente Aconteceu a Michael Jackson, escrito pelo produtor e amigo da família, Leonard Rowe.

Quando o assunto é o Rei do Pop, morto em junho de 2009, polêmicas e especulações logo aparecem. Dessa vez, não foi diferente.

Na fila de autógrafos, um grupo de fãs demonstrava sentimentos contraditórios em relação ao pai de Michael.

Estavam ali para registrar o momento, mas admitiam que são fortes os indícios sobre os males que Joe causou ao astro.

A estudante Yasmim Louise, de 16 anos, disse ao R7 que Michael Jackson se machucou muito por confiar excessivamente em sua família.

- O Michael sempre confiou muito na mãe, essa eu acho que não o decepcionou, mas a família, de um modo geral, poderia ter sido mais unida.

Juliana Diniz, de 16 anos, que vestia uma luva branca para imitar o ídolo, saiu com lágrimas nos olhos depois de ter seu exemplar do livro autografado.

Ela falou das várias teorias a respeito da morte de Michael.

- Algumas pessoas afirmam com muita certeza que ele não morreu. Até hoje ninguém viu o rosto do cadáver e ninguém entende a alegria dos filhos dele logo depois de perderem o pai.

Enquanto isso, ao lado de Rowe, Joe assistiu, por cerca de dez minutos, a uma performance de um grupo de dublês de Michael Jackson, que dançaram várias músicas do ídolo.

Em turnê pelo Brasil desde o dia 24 de novembro para lançar o livro em várias capitais, a dupla quer provar que as causas da morte do ídolo estão longe de serem desvendadas.

Joe Jackson justificou sua viagem ao lado de Rowe como uma tentativa de reforçar as denúncias de conspiração contra Michael Jackson.

- Com esse livro, o que nós buscamos é justiça.

Rowe, por sua vez, contou que Michael era dono de um enorme catálogo de músicas avaliado em bilhões de dólares.

- Michael uma vez me disse que eles [a indústria do entretenimento americano] queriam o seu catálogo e o matariam por isso.

No livro, o autor questiona também a veracidade do testamento deixado pelo músico, que, supostamente, teria dado plenos poderes aos advogados na administração de suas finanças.

Nos Estados Unidos, essa biografia de Michael Jackson – há várias outras disponíveis no mercado – já vendeu mais de um milhão de exemplares.