O coordenador jurídico do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), advogado Adriano Argolo, classificou como ‘desespero’, o depoimento do deputado federal Marcelo Victor (PTB). Em entrevista ao Cada Minuto, o candidato acusado de compra de votos, no município de Ibateguara – cidade distante 103 km de Maceió -, creditou ao coordenador do Movimento, como calúnia, a denúncia contra a sua candidatura.
De acordo com o advogado, o deputado estaria temeroso e este seria o motivo para pronunciar o que classificou como ‘disparate’. “Só quem teme e vive com a eminência de sofrer as consequências, do crime eleitoral, poderia emitir tal posicionamento: uma afronta a um Movimento tão respeitado” declarou.
Argolo fundamenta a questão com base nas lideranças que atuam junto ao MCCE, em Alagoas, e ao Comitê 9840 – ao qual está filiado. “São juízes, promotores, jornalistas, radialistas e estudantes – de uma forma geral – que participam ativamente das Ações. Só nesta eleição, já foram ajuizadas mais de 50 denúncias junto aos órgãos competentes”, fundamentou.
Com relação ao trabalho da Polícia Civil, o advogado voltou a elogiar o posicionamento da instituição. Ao contrário do que foi questionado pelo deputado, ele conta que a atuação da PC foi legítima e deve continuar atuando em parceria: recebendo as denúncias recebidas e apuradas pelo MCCE. Argolo comentou sobre um suposto envolvimento de um candidato a Governo e da utilização de sua empresa, para deturpar o fato. No entanto, até o momento, nada foi comprovado.










