A candidata a deputada federal, Ada Melo (PTB), revelou – com exclusividade ao Cada Minuto – que a sua candidatura à Câmara Federal não tem nada a ver com a sua fé. Ela conta que a desistência do pleito é remota e a informação só pode estar sendo plantada pela oposição. Afinal, a senadora – suplente do candidato Fernando Collor (PTB) - aponta entre as 15 candidaturas mais citadas, entre sondagens feitas pela mídia.

Durante a entrevista, ela fez questão de ressaltar que seu desempenho surpreendeu. “Eu fui convocada no dia 30 de junho. E hoje já surjo como uma das 15 candidaturas mais citadas como intenção de voto, isso me surpreende”, declarou. Ela aponta o seu trabalho de  assistente social como o fundo motivador deste resultado.

“Há 30 anos eu abraço minha profissão. Já trabalhei no âmbito federal, estadual e municipal. No senado, eu aprimorei o que vi e percebi que é preciso dar continuidade ao meu trabalho social”, adianta a senadora. Neste sentido, Melo faz questão de separar a sua fé de sua candidatura. “A minha base católica é familiar, não tem nada a ver como a minha candidatura”, defende.

A senadora ressalta que esteve no lançamento da cartilha, onde o arcebispo indicou que a Igreja Católica não pode tomar partido, no processo eleitoral. “De fato, a Igreja não tem candidato. Eu freqüento as dioceses, tenho um ótimo acesso em todas. Não vejo nenhuma rivalidade, ou campanha, para quem quer que seja”, pontua.

Ada Melo declara que este posicionamento não impede um candidato de ter ‘amigos’ dentro da Igreja. “Eu conheço muita gente que aprecia e tem confiança em meu trabalho. Isso não me credencia como seus representantes. É uma ligação muito próxima, que precisa ser respeitada”, conclui a candidata.