Hoje em dia, grande parte da Globo e cantores populares tem um perfil no Twitter, mas nem sempre foi assim. Leo Jaime, porém, é um dos famosos mais antigos no microblog. Ele usa o espaço para falar de música, política e, atualmente, muito futebol.

Mas a relação do cantor com o Twitter também tem seus solavancos. Em entrevista ao R7, ele disse que o microblog está parecendo o Orkut – e criticou o tanto de spams [propagandas] que o espaço vem recebendo ultimamente.

- O Twitter aos poucos vai sendo orkutizado. Gosto deste termo. O Orkut, que era uma ótima ferramenta de comunicação social acabou virando um enorme espaço para spams, mesmo os mais bem-intencionados – o espaço era entupido de coisas absolutamente sem importância e nada de relevante podia mais ser tirado dali, além de briga de casal [risos]. O Twitter exige síntese. Não é um msn, para conversas particulares. É um lugar para se colocar links para textos ou filmes ou qualquer outro conteúdo, mas não para se escrever coisas longas. A internet é o paraíso do boçal. Basta um nickname [apelido] e m... na cabeça [risos].

Leo diz que, apesar de todas estas críticas, cada um usa seu microblog como quiser.
- Claro que tem muito fã que só quer seguir alguém sem interagir, e poder curtir, ver fotos etc. Lógico que cada um faz o que quiser, segue quem quiser. Mas eu inventei algumas regrinhas que servem para mim e quem me acompanha. Eu digo “acompanhar” e não “seguir”, porque quem tem seguidor é seita. Eu propus a abreviação do #FF [Follow Friday, quando as pessoas do Twitter indicam outros perfis que vale a pena seguir], instituí uma ética sobre RTs [Retweets, ou seja, quando alguém copia o que o outro escreveu, como forma de apoio] e #FF dizendo que isto não se pede, conquista-se. E por aí vai. Tudo vira domínio público.

E vira mesmo. Prova disso são os bordões que caíram na boca de quem segue, ou acompanha, o perfil de Leo. Dois deles ficaram muito conhecidos e são devidamente copiados por seus fãs.

- São o "Vou ali ver uma coisinha...", que uso quando vou me ausentar repentinamente, e "O prazer me chamaaaa", que é minha despedida habitual.