A 17° Vara decretou a prisão preventiva do empresário Daniel Victor Timóteo Bastos que se entregou na quarta-feira aos promotores do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) após a prisão de dois seguranças que trabalharam para eles, Julio Coimbra e o servidor da Intendência Penitenciária, Alberto Alves de Moraes.

A acusação contra o empresário é de posse ilegal de armas de uso restrito e formação de quadrilha, durante a operação que prendeu seus seguranças foram achadas coletes a prova de bala e munições calibre 44 em sua casa em Ipioca, além de três escopetas calibre 12, sendo uma Benelli semi-automática, importada da Itália, além de uma metralhadora 9mm, um rifle 22 e munições na casa de Alberto Alves Moraes.

De acordo com as informações colhidas pelo Cadaminuto o empresário reconheceu que o armamento é dele e disse em depoimento que comprou as armas na condição de colecionador e que não teria qualquer relação com grupos criminosos.

O promotor Alfredo Gaspar Nascimento se mostrou cauteloso com as informações,pois elas fazem parte de uma investigação que já dura alguns meses, mas colocou que as ações do Gecoc tem começo, meio e fim.

“O empresário está preso pelos motivos relacionados ao pedido de prisão, ou seja posse de armas de uso restrito e formação de quadrilha, qualquer outra irregularidade só poderá ser apontada com o fim da investigação”

O Cadaminuto apurou ainda que as armas recolhidas estão sendo comparadas com as mostradas em imagens de circuito interno de bancos de Alagoas e Pernambuco que foram assaltados, outras duas pessoas que teriam relação com o grupo também podem ser presas.