Obras inacabadas revoltam a população de Porto Real do Colégio
Moradores do município de Porto Real do Colégio, situado no baixo São Francisco, estão revoltados com o descaso e abandono de obras na cidade. Algumas denúncias chegaram a redação do CadaMinuto, de reformas iniciadas e paralisadas há mais de três anos. Prédio da delegacia, escolas, Praça do Centro Educacional e posto de saúde estão deteriorados e abandonados.
Segundo o morador, Ediclei Almeida, as reformas no município começaram com a desocupação do prédio da delegacia, cuja estrutura física não disponhe de nenhum tipo para o funcionamento. Porém há mais de três anos, as obras estão paradas e o prédio abandonado.
“Hoje os policiais se acomodam em um prédio alugado pelo Estado sem nenhuma estrutura para funcionamento como delegacia. Quando há ocorrência e alguém precisar ser detido, os policiais têm que levar o preso para a delegacia da cidade de Igreja Nova ou Penedo”, reforçou Ediclei.
Outros pontos de abandono são o posto de saúde, a Praça do Centro Educacional e a quadra do Colégio Municipal Ernani de Figueiredo Magalhães. A Praça Educacional foi desapropriada para reforma há alguns anos, e de acordo com Ediclei, hoje serve como local de alimentos para animais.
A prefeitura de Porto Real do Colégio, através do chefe de gabinete, Ronaldo Vieira, informou à reportagem que a responsabilidade das obras é das duas últimas gestões. “Quando assumimos a administração da cidade, nós tínhamos duas posições. Uma era concluir as obras ou fazer um relatório sobre a situação delas e enviar para os órgãos responsáveis pela fiscalização. Porém os recursos de algumas delas já acabaram e outros não dá condições para conclusão”, afirmou Ronaldo
As reformas do posto de saúde, da praça e do Colégio Centro Educacional, começaram na administração do ex- prefeito Eraldo Cavalcante (afastado por compra de votos), de lá pra cá já passaram o prefeito José Reis, atualmente a prefeita Rita Bonfim.
“Não vimos um gesto de boa vontade, de compromisso com o povo dessa cidade tão sofrida que clama por dias melhores”, concluiu Ediclei Almeida.
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