Rafael Ilha, ex-integrante do grupo Polegar, ameaçou se cortar com uma lâmpada na madrugada desta quinta-feira (29) numa clínica de reabilitação em São Paulo. Segundo o psiquiatra que acompanha o ex-cantor, Aloísio Priuli, Ilha quis "chamar a atenção porque não aceitou a internação".

O ex-Polegar foi contido pelos próprios funcionários da clínica, para onde foi levado, contra a sua vontade, na última terça (27). A situação foi controlada depois que a mãe de Rafael Ilha, Silvia, conversou com o filho. Ainda não se sabe quanto tempo ele ficará internado.

Na semana passada, Ilha tentou se matar cortando o próprio pescoço e precisou ser submetido a uma cirurgia. Dias depois, foi detido devido a uma denúncia anônima de que ele e mais três pessoas estariam usando drogas em uma avenida de São Paulo.

Escândalos

Rafael Ilha fez grande sucesso ao lado do grupo Polegar com a música Dá Para Mim, em 1989. Após deixar o grupo, em 1991, ele acumulou várias passagens pela polícia. A primeira foi em setembro de 1998, quando foi preso por roubar um vale-transporte e R$ 1 de uma mulher em São Paulo. Em março do ano seguinte, foi detido por dirigir uma moto na contramão. Depois de um mês, a polícia encontrou cocaína em seu carro.

Já em fevereiro de 2000, Ilha parou no hospital por ter engolido caneta, pilhas e isqueiros durante uma crise de abstinência. No mesmo ano, em agosto, ele foi detido por portar dois papelotes de cocaína. Em janeiro de 2006, o ex-Polegar foi preso por roubar um policial militar.

Em julho de 2008, o cantor passou 17 dias na prisão, acusado de tentativa de sequestro, formação de quadrilha e usurpação de função pública. Rafael teria tentado levar à força uma universitária para a sua clínica de recuperação de dependentes químicos.