É com esse título que vamos discutir a confusão que existe na igreja católica, na cidade de Mata Grande. O fanatismo religioso fez um padre matagrandense, Sizino Telles Júnior, o “padre Sizo”, ser sucessor de frei Damião. Os fiéis têm que ter um pastor para cuidar do rebanho, senão existirá a dispersão.
Ultimamente, Sizo, está impedido de celebrar missas, batizar ou realizar qualquer atividade religiosa. O padre obedece às ordens impostas por seu superior, bispo da diocese de Palmeiras dos Índios, Dulcênio Fontes Matos. O que levou o bispo tomar essa atitude?
Existem várias respostas, mais a maioria aponta o “dinheiro” como o maior causador da discórdia. Sizo sem sombras de dúvidas é beneficiado financeiramente, que discursa que todo dinheiro arrecadado é para a construção do santuário da santa de devoção.
O povo transformou Sizo no “todo poderoso”, mesmo tendo um batalhão de padres lutando com garras e dentes para destruir a fama do novo “Padim Sizo”. Já fizeram de tudo, mas ao invés de conseguirem afastar, ajudaram duplicar o número de seguidores.
A maior raiva do bispo é não poder pegar um centavo sequer do dinheiro coletado por Sizo. Agora eu pergunto como o padre vai enviar alguma coisa para diocese, se está afastado de suas atividades, alguém enviaria?
De um lado um santuário luxuoso, com imagens importadas. Do outro uma igreja caindo o teto, com vários anos sem passar pelo menos uma mãozinha de cal nas paredes. O jeito foi o padre Washington Luiz pedir uma salva de palmas para Santa Teresinha, e arrecadar uns trocados para recuperar a matriz.
Durante a missa o padre pediu também uma salva de palmas para o Padre Cícero e o povo respondeu: “Viva padim Sizo – viva!!!!”.