No dia seguinte à coroação da venezuelana Stefanía Fernández como Miss Universo, a Miss Brasil Larissa Costa se diz “decepcionada”, mas confiante em seu trabalho.

 

“Fiquei decepcionada porque estava bem na votação do público, os críticos me avaliaram bem e eu sentia o apoio das pessoas nos corredores”, contou Larissa ao G1.

 

“A minha opinião é que o Donald Trump [empresário americano que organiza o concurso] é um investidor e ele deve ter procurado rostos mais comerciais”, disse a miss.
“Acho que ele queria meninas com mais cara de modelo, não de miss”, afirmou.

A jovem, no entanto, ressalta que a vencedora, e as competidoras que chegaram à final, mereciam a coroa . “Elas mereceram, todas elas. Elas eram todas muito bonitas”, afirma a Miss Brasil

Críticas

Especialistas em concursos de beleza ouvidos pelo G1 afirmaram que o maior problema de Larissa foi não falar inglês.

 

Um vídeo com a potiguar sofrendo com a língua inglesa gerou comentários na internet no início do mês.

 

“Ela não fala inglês e isso complica muito”, avalia o “missólogo” Paulo Filho. A avaliação é a mesma de Francisco Budal, também especialista em concursos de miss. “Faltou falar inglês. Ela teve uma grande dificuldade de comunicação desde que chegou às Bahamas”, afirma.

 

Larissa Costa rebate as críticas. “Eu só tive problema de comunicação em uma entrevista, por que não tinha tradutor. Foi só nessa. No resto, eu sempre me comuniquei bem, com todos”, conta a miss.

 

“Eu entendo inglês, eu só não sei me expressar direito. Na entrevista, entendi todas as perguntas. Só não consegui dizer o que eu queria direito”, afirma.


Além disso, Larissa lembra que a vencedora também arranha o inglês. “A Miss Venezuela também não falava. Ela usava o tradutor. Isso não tem nada a ver”, afirma.

 

Futuro

Com o fim da disputa, Larissa pretende voltar a trabalhar como Miss Brasil. “Vou voltar e cumprir todos os meus compromissos”, conta a jovem.

 

“Tenho muito orgulho de ser Miss Brasil e muito orgulho do trabalho que eu fiz aqui. Nos corredores, as pessoas gritavam 'Brasil, Brasil'. Agora, é bola para frente”, afirma.