Crise não quebrou o país porque a economia está mais forte, afirma Dilma

29/04/2009 03:40 - Brasil/Mundo
Por antoniomelo

A atual crise financeira internacional tem uma característica diferente em comparação a outras crises já vivenciadas pelo Brasil, que está economicamente mais forte em comparação a outros momentos da história nacional. A afirmação foi feita ontem (28) pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que visita Manaus para acompanhar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

 

“Antigamente, qualquer crise quebrava o país porque estávamos nas mãos do FMI [Fundo Monetário Internacional]. A dependência era muito grande e não tínhamos reservas financeiras. Hoje, temos US$ 200 bilhões em reservas. Estamos mais fortes”, avaliou a ministra.

 

Dilma chegou à capital amazonense ontem (27) e, apesar da notícia sobre a retirada de um câncer linfático, ela mostrou-se totalmente disposta e acompanhou o presidente Lula em várias atividades.

 

Ontem, em seu segundo dia de viagem, ela participou de uma conferência com autoridades e prefeitos dos municípios do estado para tratar de assuntos relacionados ao PAC e aos impactos socioeconômicos da crise financeira internacional.

 

A ministra falou para quase 500 pessoas por quase uma hora na Assembléia Legislativa do Amazonas. Para ela, o Brasil representa para o mundo possibilidades de solução para a crise e os financiamentos empreendidos com o PAC comprovam a capacidade "inigualável" do país de tocar obras de infra-estrutura.

 

“A atual crise não vai fazer com que o governo federal corte os investimentos do PAC. A importância desse programa está em dar o peixe e ensinar o brasileiro a pescar”, acrescentou a ministra.

 

Lançado há dois anos, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê investimentos da ordem de R$ 646 bilhões até 2010. No Amazonas, o programa vai injetar nesse período R$ 9 bilhões.

 

Dilma Roussef também falou sobre a gripe suína. Ela reiterou as palavras do presidente Lula quanto ao preparo do país para lidar com o problema, caso a doença chegue ao Brasil, e considerou que a situação está sendo tratada de forma cuidadosa.

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