Depois de um primeiro tempo disputado com um ligeiro domínio do CRB o futebol foi deixado de lado e uma verdadeira guerra teve início após a volta do segundo tempo. Tudo teve início aos dois minutos da etapa final quando Junior Amorim foi expulso após uma entrada bisonha no campo de ataque.

A expulsão desestabilizou os jogadores do CSA que partiram para cima do árbitro e começou o confronto com a PM, após o reinício do jogo os jogadores azulinos abusaram das jogadas perigosas e aos 13 o defensor Carlos Diogo também foi expulso.

A confusão então teve início e a PM entrou em campo de forma atabalhoada jogando spray de pimenta nos jogadores que começaram a desmaiar dentro de campo, os diretores do CSA também entraram em campo e a briga acabou sendo generalizada.

Os jogadores do CSA e a Policia Militar entraram em confronto e o jogador Esquerdinha acabou sendo agredido com socos e pontapés,o goleiro Jefferson foi atingido por um spray de pimenta e os policiais disseram que a maioria  dos jogadores azulinos simularam a agressão



O médico azulino relatou ao árbitro Charles Hebert que pelo menos seis atletas não teriam condições de jogo e Hebert esperou então o tempo determinado para encerrar a partida. O clima na saída do estádio entre as torcidas é tenso.

O presidente do CSA, Abel Duarte, declarou que o jogador Júnior Amorim era um "caba de peia", que ele "entregou o jogo" e que se dependesse dele o Amorim não jogava mais no time (veja no vídeo ao lado).

O jogador, indagado pela reportagem do CadaMinuto, retrucou as declarações feitas pelo presidente do clube, dizendo que quem mandava no CSA era Cicero Cavalcante e Raimundo Tavares e que ele não devia explicações a Abel.

Spray de pimenta

Apesar de não ser uma arma letal, o spray de pimenta causa muita dor e sofrimento na vítima, sendo liberado, porém, para uso pessoal em alguns países. Após ser acionado, o gás atua nas mucosas dos olhos, nariz e da boca, causando irritação, ardor e sensação de pânico.

Estudos independentes de entidades de direitos humanos alertam para o perigo do gás que, em alguns casos, pode matar a vítima por asfixia ou problemas cardíacos.