No mercado imobiliário de alto padrão, onde cada detalhe é milimetricamente planejado para oferecer exclusividade, um fator inesperado tem desafiado os corretores: a superstição em torno do número 13. O que poderia parecer apenas uma curiosidade folclórica revela-se uma barreira real de vendas, influenciando decisões de compra em cidades como Goiânia.
A Psicologia por trás da Escolha
A resistência ao número 13 — tecnicamente conhecida como triscaidecafobia — manifesta-se no momento em que o cliente entra no elevador. Segundo relatos de profissionais do setor, o simples gesto de apertar o botão do 13º andar frequentemente gera reações imediatas de desconforto.
Essa hesitação baseia-se em dois pilares principais:
Crenças Culturais: A associação histórica do número com o azar.
Contexto Político: No Brasil, a numeração também carrega uma forte conotação partidária, o que pode afastar compradores que desejam evitar qualquer simbolismo ideológico em sua residência.
Impacto nas Negociações
Embora a superstição raramente inviabilize a venda de um imóvel excepcional por si só, ela adiciona uma camada de complexidade ao processo.
"Muitos clientes reagem com humor, mas deixam claro que preferiam outro andar. É um fator subjetivo que hoje faz parte do cotidiano das vendas de luxo", relatam corretores da região.










