A Praça Dois Leões, no histórico bairro de Jaraguá, será palco da 2ª edição do Festival Maceió dos Prazeres, nos dias 28 e 29 de novembro, das 17h às 22h. Realizado pela Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Turismo, em parceria com a jornalista Nide Lins, o evento celebra a força da gastronomia popular e reforça a vocação turística da capital alagoana.

Além de oferecer pratos a preços acessíveis, até R$ 22,00, o festival reúne 30 empreendedores, entre pequenos negócios, cozinheiros tradicionais e chefs convidados, garantindo diversidade de sabores e um cardápio que representa a identidade alagoana. A edição deste ano também presta uma homenagem especial a Zeca, figura querida e reconhecida no cenário gastronômico de Maceió, que faleceu em março deste ano.

Com música ao vivo, comidas típicas e o clima acolhedor do Jaraguá, o festival promete atrair maceioenses e turistas para dois dias de muita cultura, sabor e celebração.
Capacitação reforça padrões de qualidade para o festival
No último dia 17, os participantes passaram por uma capacitação conduzida pela nutricionista Helena Menezes, que reforçou boas práticas de higiene, armazenamento, manipulação e preparo dos alimentos, itens essenciais para garantir segurança e qualidade ao público.

Representantes de bares, restaurantes e lanchonetes como Limo Lanches, Oxe Comidas Nordestinas, Boteco do Urugua e Bar do Cação marcaram presença. Para a idealizadora Nide Lins, o engajamento dos empreendedores mostra o crescimento e a maturidade do festival.
O chef Rodrigo Aragão, do Oxe Comidas Nordestinas, também celebrou a iniciativa, destacando a importância do cuidado na culinária popular.
Focado na cozinha raiz e no fortalecimento dos pequenos negócios, o Festival Maceió dos Prazeres chega mais robusto em 2025 e promete repetir e ampliar o sucesso da edição anterior.
Algumas dicas
A Carroça (@acarrocaregional)– O cuscuz de arroz, receita artesanal de dona Pureza, de Penedo, patrimônio imaterial de Alagoas, chega ao festival acompanhado de carne do sol e queijo coalho.
Okan (@okan__co) – O chef Dan leva o acarajé tradicional com vatapá, caruru e camarão defumado. Para os veganos, tem bobó e vatapá sem camarão.
Boteco do Urugua (@botecodourugua_) – Camarão aberto e crocante é uma das opções da casa. Mas também vêm as famosas coxinhas e os bolinhos de charque e de feijoada, cada um com seu molho especial, do chef César, campeão.
Tapioca Nosso Xodó (tapiocanossoxodo)– Cicinha traz as tapiocas mais queridas do Mercado da Produção: queijo coalho com coco, carne de sol com queijo coalho e a doce de leite condensado com queijo coalho.
Nado’s Bar (@nadosbar1)– O boteco mais tradicional da Ponta da Terra leva um dos seus sucessos: a pilombreta frita bem crocante. Para as crianças, batata frita. O comando é de Socorro e Nado.
Panela de Barro (@paneladebarro_feijoada)– O negócio começou na cozinha do apartamento de Kethy Lopes e Bruno Oliveira. O tempero bom fez o sonho virar restaurante no Santo Eduardo, onde a feijoada é a estrela.
Pastel do Tetéu (@pasteldoteteu) – Com duas unidades, no Truck Zone (@truckzonemaceio), na Jatiúca, e na Galeria Orquídeas (@galeriaorquideasoficial), no Eustáquio Gomes. A história de Wellington Amorim (o Tetéu), da esposa Aline e da amiga Drielly, que escolheram Maceió para empreender.
SeA Comidas do Mar (@seacomidasdomar)– Bianca Raposo apostou no que mais ama: cozinhar. No food truck SeA Comidas do Mar, o arroz de camarão é pura memória afetiva.
Brotto (@brottorestaurante ) – A cartola nordestina com banana, açúcar, canela e queijo coalho brulé, do chef Thiago Brandão, é um xodó do bairro histórico do Jaraguá.
Império do Ceviche (@impériodocevichemaceió) – Sob comando da alagoana Paulete, a casa faz sucesso com o ceviche (peixe marinado no leite de tigre — molho de limão com especiarias peruanas), servido com batata-doce e milho.
Hambúrguer do Pink BBQ - A chef Bianca Bruschi começou fazendo churrasco como voluntária em eventos, gostou da brincadeira e nunca mais largou a brasa. Já são cinco anos no fogo, e em 2024 ela decidiu empreender: nasceu o Pink BBQ, um bufê de churrasco totalmente feminino. Para o Maceió dos Prazeres, Bianca leva um hambúrguer artesanal de 110 gramas, com queijo, preparado no carvão. É bom? Não se amostra.
Ela entrega o segredo: “Pra fazer um bom hambúrguer na brasa, o principal é a porcentagem certa de carne e gordura para garantir suculência, sabor e consistência.”
Ôxe – Pastame de língua e pernil suíno - A novidade do Ôxe é o sanduíche de pernil defumado, com queijo de coalho, tomate, alface e maionese de cenoura no pão francês. Quem assina o sabor é o chef Rodrigo Aragão, que também leva o sucesso da primeira edição: o pastame de língua. A carne passa sete dias nos temperos, depois cozinha na pressão, vai ao forno e finaliza em fatias tostadas na manteiga do sertão. Recebe queijo de coalho, tomate tostado, picles de cebola roxa e um chimichurri nordestino com coentro.
Recanto da Baiana (@restaurante_recanto_da_baiana) — Comandado por Josefa dos Santos Silva, a famosa Baiana, nascida em Santa Brígida, sertão baiano. Chegou a Maceió como doméstica, depois trabalhou em uma usina no Jaraguá e, empreendedora nata, abriu o Recanto da Baiana, onde a feijoada é estrela. Para o festival, leva caldinho de feijoada e bolinho de feijoada.
Caldilar – O Cachorro do Reino: A Lanchonete Caldilar é a mais antiga do Jaraguá. Abriu em 21 de janeiro de 1960 como mercearia de feijão, farinha, charque e até cordas para os barcos do porto. Nos anos 1970, nasceu o clássico cachorro-quente de carne moída com salsinha no pão francês, mantendo até hoje o sabor criado pelo Seu Moacir. Mas o queridinho mesmo é o Cachorro do Reino: carne moída, salsicha e queijo do reino.
De Mãe para Filha - Mayara iniciou na confeitaria em 2022, motivada pelo desejo de ter mais tempo com os filhos. Começou com brigadeiros e, pouco depois, mergulhou no universo dos bolos — uma virada de chave. “Me apaixonei completamente pela confeitaria”, conta. Para ela, bolo é afeto. A maior inspiração é sua mãe, que preparava os bolos de todos os aniversários da família. “
Dona Acarajé (@dona_acaraje_cn) — O marketing é ousado: “o pior bobó de camarão”. E isso, claro, deixa todo mundo curioso. “Nosso marketing é tão bom quanto nosso bobó”, brinca Marcos, alagoano com alma baiana. A receita leva azeite de dendê, macaxeira, leite de coco, amendoim, camarão defumado e entrega um creme saboroso, com dendê discreto, acompanhado de arroz e pimenta da casa. O pior bobó de Maceió? Danado de bom. E vai ter acarajé também.
Rock Lanches – O Passaporte raiz: No Prado, o Rock Lanches (@rocklanches) serve há 40 anos o famoso Passaporte: pão seda de 150g, carne moída transbordando, salsicha e maionese de cenoura. Generoso, macio e delicioso. Rock Lanches é raiz. Começou numa pequena lanchonete com João dos Santos (in memoriam) e Josefa, que hoje continuam o legado saboroso com os filhos Johann e Jonatas, dando mais sabor ao tradicional Prado.















