O advogado alagoano Thiago Pinheiro participou da série “Caso Eloá: Refém ao Vivo”, lançada pela Netflix neste mês. A obra retrata o sequestro e assassinato da adolescente Eloá Pimentel, ocorrido em Santo André (SP), em 2008.

A série traz entrevistas inéditas com familiares, amigos, jornalistas e profissionais ligados ao caso, além de revelar trechos do diário da própria Eloá.

Pinheiro é formado em direito pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e foi advogado do pai de Eloá, um policial militar acusado de ligações com a gangue fardada. 

Nas redes sociais, ele se apresenta como ex-presidente e fundador da Associação da Advocacia Criminal do Estado de Alagoas (Acrimal). Thiago também é professor, palestrante e autor do livro “A (des)ilusão de uma justiça restaurativa”, publicado em 2022. 

 O caso Eloá 

O sequestro da adolescente, de 15 anos, durou 100 horas e foi transmitido ao vivo pela televisão brasileira. 

A vítima foi sequestrada e levada para um apartamento pelo ex namrado, Lindemberg, após sair da escola com amigos no dia 13 de outubro de 2008. Entre eles, estava a adolescente Nayara, que também foi sequestrada, mas pode sair no dia 14. 

Nayara relatou o que havia acontecido dentro do apartamento em Santo André à polícia, que mandou a jovem de volta para ajudar nas negociações. 

Mesmo após longas horas de negociações, no dia 17, Lindemberg atirou em Eloá e Nayara, que saiu do local com o rosto ferido. Eloá foi levada inconsciente para o hospital, mas morreu no dia 18.

Em entrevista ao portal Repórter Nordeste, Thiago disse acreditar que o estado de São Paulo contribuiu para a morte da jovem. 

Foto de Capa: Reprodução/Redes Sociais