O vídeo publicado pelo vereador Vavazinho neste fim de semana, no Instagram, expondo a inoperância do tomógrafo na Unidade de Emergência Dr. Daniel Houly (HEA), em Arapiraca, não é apenas uma denúncia local; é um sintoma alarmante da profunda crise hospitalar que assola Alagoas. "A situação é inaceitável e exige uma resposta imediata e transparente do Governo do Estado", disse.
Vavazinho destacou que é estarrecedor que, em um hospital de emergência — o ponto de apoio vital para acidentes e casos graves na região do Agreste — um equipamento tão crucial como um tomógrafo permaneça fora de serviço por cinco longos meses.
"Um exame de tomografia computadorizada é frequentemente a diferença entre o diagnóstico rápido e a perda de tempo precioso em situações de risco de vida. A omissão de um recurso essencial como este coloca em risco direto a vida dos cidadãos que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS)", frisou.
A Dança da culpa e o prejuízo ao cidadão
A tentativa de desviar a responsabilidade é um clichê desgastado, mas perigoso, na gestão pública. Enquanto o vereador aponta o dedo para o governador Paulo Dantas e a alegada falta de repasses, a direção do hospital se escuda na empresa responsável pela manutenção.
"Essa "dança da culpa" apenas serve para obscurecer a ineficiência e adiar a solução. O fato é: a responsabilidade final pela garantia de um serviço de saúde funcional e de qualidade é do gestor estadual. A quebra de um equipamento é compreensível; a demora de cinco meses para consertá-lo é imperdoável", sinaliza Vavazinho em meio a uma falha grave na gestão de contratos e na fiscalização de serviços essenciais.











