O deputado federal Paulão (PT-AL) disse nesta manhã de segunda-feira, 10 de novembro, que vai hoje à sessão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AL), que julga uma ação de pretende cassar o seu mandato, sem que ele seja réu no processo.
“Eu vou tranquilamente ao TRE por que confio na justiça e por não ter cometido crime algum. Fui eleito com 66 mil votos dos alagoanos e há quem esteja contrariado com isso e de forma transversa tenta cassar meu mandato. Eu confio no bom direito e na justiça do meu Estado”, disse ele.
Para entender o caso
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AL) pautou para a próxima segunda-feira, 10 de novembro, às 14 horas, a retomada do julgamento do processo que pode cassar o mandato do deputado federal Paulão (PT-AL).
O processo é contra o suplente de deputado João Catunda (PP). A ação corria em segredo de justiça e foi movida pelo Partido Republicanos (PR), presidido pelo deputado estadual Antônio Albuquerque (AA). O PR pretende anular a votação obtida nas eleições de 2022 pelo então candidato a deputado federal, João Catunda (PP) e, desta forma, beneficiar o candidato Nivaldo Albuquerque (PR)
Catunda é o segundo suplente da coligação do Partido Popular com mais de 24 mil votos. O PP é uma legenda comandada pelo deputado federal Arthur Lira.
De acordo com as informações, a anulação dos votos de Catunda remeteria a corte a uma nova recontagem de votos de cada coligação, o que beneficiaria, em tese, a Nivaldo Albuquerque, filho do deputado estadual Antônio Albuquerque, que não conseguiu ser reeleito.
Na última sessão realizada pelo Tribunal a corte aceitou a inclusão do deputado federal Paulão como “assistente passivo” do processo, atendendo a petição formulada pelo advogado Luciano Guimarães. Anteriormente, o processo correndo em segredo de justiça sequer permitiu que o deputado do PT tomasse conhecimento de que havia uma ação na corte com o objetivo de cassar o mandato dele.
O pleno do TRE se reúne a partir das 14 horas para analisar, mais uma vez o processo que pretende cassar o mandato de Paulão, para que Nivaldo Albuquerque assuma na Câmara.










