Na verdade, são três os acordos em curso, dois além daquele de Brasília, o tal acordão.

Mas vejamos: Renan Filho acordou com Paulo Dantas e Marcelo Victor que seria candidato ao governo, mais uma vez, em 2026.

De pronto: ganhou uma cadeira de conselheira do TC para a sua esposa. 

Esta parte já está cumprida, mas e ele, vai manter o quer prometeu, mesmo que contrariando a sua vontade?

Sigamos.

Dantas prometeu ao grupo – Calheiros/MV – que fica no governo até o fim do mandato.

Só que isso inviabiliza qualquer candidatura dele ou de alguém da sua família. 

Resultado: ele só sai na vassoura do Palácio República dos Palmares?

Chegamos ao acordão de Brasília: JHC afirmou a Lira que não seria candidato a nada, no próximo ano. Disse isso na capital federal, quando ele se tornou amigo de infância dos Calheiros.

Passou a ser elogiado como a grande maravilha da administração pública em Alagoas por Renan pai e acariciado politicamente por Renan Filho.

Vale o dito ou o por dizer?

Fato concreto e objetivo: verdade e política não podem estar na mesma frase - nunca.