Alagoas registrou o maior crescimento proporcional de empregos formais do país em setembro de 2025, segundo os dados do Novo Caged, divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O estado teve alta de 3% no estoque de empregos com carteira assinada, superando todas as demais unidades da federação.
O bom desempenho de Alagoas refletiu a força dos setores de Serviços, Indústria e Construção Civil, acompanhando o cenário nacional de expansão do mercado de trabalho. Em todo o Brasil, foram 213.002 novos empregos formais no mês, resultado de 2.292.492 admissões e 2.079.490 desligamentos.
No acumulado de janeiro a setembro de 2025, o país soma 1,7 milhão de novos vínculos com carteira assinada, o que representa um crescimento de 3,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O total de trabalhadores formais chegou a 48,9 milhões.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou que os resultados positivos “estão em sintonia com o ritmo de crescimento da economia, apesar ainda dos juros altos”.
Entre as unidades da federação, os maiores saldos absolutos foram observados em São Paulo (+49.052 vagas), Rio de Janeiro (+16.009) e Pernambuco (+15.602). Porém, em termos proporcionais, Alagoas foi o destaque nacional, seguida por Sergipe (+1,7%) e Paraíba (+1,1%).
Em todo o país, os cinco grandes setores da economia tiveram saldo positivo de empregos. O setor de Serviços liderou a geração de vagas (+106.606), impulsionado principalmente por atividades administrativas, educação e saúde. A Indústria ficou em segundo lugar (+43.095), seguida pelo Comércio (+36.280), Construção Civil (+23.855) e Agropecuária (+3.167).
O levantamento mostra ainda que o emprego formal segue crescendo entre os jovens de 18 a 24 anos, que responderam por mais da metade das novas vagas. Já o salário médio de admissão em setembro foi de R$ 2.286,34, com leve redução em relação ao mês anterior.










