A prefeita de Atalaia, Ceci, se pronunciou nesta terça-feira (21) sobre o caso de Crislany, jovem de 19 anos encontrada morta após sair de casa com a filha de dois meses, ainda desaparecida. O crime reacende o alerta sobre a urgência no combate à violência contra a mulher em Alagoas.

Em suas redes sociais, a prefeita fez um desabafo firme e emocionado, reforçando a necessidade de ação e justiça. “A gente não aguenta mais chorar. Não dá mais pra viver num país onde ser mulher é risco de morte”, disse.

Ceci destacou que o caso não pode ser tratado como um episódio isolado, mas como reflexo de um problema estrutural que afeta mulheres todos os dias, o machismo, a impunidade e a ausência de políticas efetivas de proteção.

“Por todas as Crislanys, e por todas nós, que seguimos vivas, mas com medo, com cicatrizes, com raiva. Que essa revolta vire ação, vire mudança. Porque isso não é tragédia. Isso é feminicídio. E enquanto houver injustiça, a nossa voz não vai se calar”.

Reconhecida por sua atuação firme na defesa das mulheres, a prefeita reforçou que é preciso fortalecer as redes de acolhimento e enfrentamento à violência, garantindo apoio real às vítimas e punição rigorosa aos agressores.

“Cada nova história como a de Crislany é um grito que precisa ser ouvido. Não podemos aceitar o silêncio, nem a omissão. Precisamos de justiça, mas também de transformação. O poder público precisa estar do lado das mulheres, sempre”, destacou Ceci.

Com ações como a Patrulha Maria da Penha Municipal, Atalaia tem se destacado na criação de políticas públicas que salvam vidas e dão voz às mulheres. A prefeita finalizou a nota reafirmando seu compromisso. “Enquanto eu tiver voz, vou continuar lutando por um mundo em que ser mulher não seja um risco, mas um orgulho”, concluiu.

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