O coordenador do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (Nugedis) do Ifal de Palmeira dos Índios, professor Roberto Idalino, se pronunciou, nesta quinta-feira (16), acerca da denúncia de intolerância religiosa ocorrida nas dependências do Núcleo. 

O caso foi denunciado por estudante do Instituto, na terça-feira (14). Ele contou que, em uma sala pertencente ao Núcleo, pessoas foram incentivadas a pisotearem um terço mariano, colocado no meio de um pentagrama rodeado de velas.

Em vídeo divulgado no Instagram do Núcleo, o coordenador lamentou a ocorrência e também que o Nugedis esteja sendo atacado sem ter qualquer relação com o episódio:

“A atividade ocorrida nas dependências do Nugedis foi da disciplina língua inglesa, referente ao halloween. O Núcleo não foi consultado, não autorizamos a atividade, e ela aconteceu à nossa revelia. Lamentamos muito que tenha ocorrido, mas essa atividade não foi do Nugedis, que isso fique claro”, frisou.

O professor também lamentou o que classificou de “uso politico, eleitoral e interesseiro que o episódio tem tomado por parte de políticos que se aproveitam de situações como essa para espalhar pânico moral, pessoas que não tem pautas importantes para a sociedade”.

“Deixamos aqui nosso protesto, desabafo e indignação. Estamos sendo atacados por aquilo que não fizemos. O Nugedis não promoveu essa atividade”, reforçou.

 

Veja vídeo:

youtube.com/shorts/a3vfXT0tBwE?feature=share