Convenhamos que não é fácil entender o porquê de um aliado de Lula no Senado escolher um adversário do mesmo presidente para sucedê-lo, em caso de necessidade.
Está na entrevista de Rafael Tenório, no CMCAST, a confirmação – por ele próprio – do seu nome na chapa de Calheiros, no próximo ano.
Detalhe: ele nunca negou que é um bolsonarista assumido, ressalte-se.
Não questiono aqui a capacidade do empresário e ex-presidente do CSA para assumir uma cadeira no Senado Federal, não é o caso.
Se é uma escolha exclusivamente pessoal, por afeto ou gratidão, tudo certo. O difícil é encontrar uma explicação política para a dobradinha – agora repetida.
Mas eles que são brancos que se entendam, e se o eleitor aprovar, tudo certo.
Em tempo
A outra suplência deve ficar com o Doutor Wanderley, que vai deixar sua cadeira na Assembleia para o filho, Hugo Wanderley.
O CRB, é o que parece, vai ficar de fora agora.