O Comitê de Acompanhamento Técnico iniciou, nesta quinta-feira (2), novas vistorias das áreas adjacentes ao Mapa de Linhas de Ações Prioritárias. O trabalho integra o plano de acompanhamento técnico da região afetada pelo afundamento do solo e deve se estender por aproximadamente três semanas.

As pesquisas de campo contam com o suporte de ferramentas tecnológicas que acompanham a região em tempo real, como o Sistema de Posicionamento Global Diferencial (Differential Global Positioning System - DGPSs). Os instrumentos monitoram o deslocamento do solo em três dimensões, sismógrafos e análises por satélite, que permitem observar deslocamentos e possíveis deformações do solo, entre outros equipamentos. Em complemento, os técnicos utilizam equipamentos em campo, como bússola e fissurômetro.

A metodologia aplicada pelo Comitê de Acompanhamento Técnico, que é a combinação entre tecnologia avançada e instrumentos manuais, é um dos diferenciais dos estudos realizados.

Enquanto os equipamentos digitais oferecem uma visão ampla e atualizada, os manuais permitem observar detalhes que só podem ser identificados no contato direto com o local, funcionando como uma validação indispensável.

Técnicos avaliam fissuras encontradas na região. Foto: Jonathan Lins/ Secom Maceió

Técnicos avaliam fissuras encontradas na região. Foto: Jonathan Lins/ Secom Maceió

A estratégia garante precisão e segurança. “Essas visitas de campo nos permitem confirmar, na prática, aquilo que os equipamentos remotos já vêm registrando. É dessa forma que conseguimos oferecer respostas mais seguras e confiáveis para a sociedade”, destacou Hugo Carvalho, integrante do Comitê de Acompanhamento Técnico.

As vistorias acontecem semestralmente e a atual campanha deve durar três semanas. As visitas têm o objetivo de verificar se o afundamento do solo provocado pela mineração tem avançado na região.