A avaliação é de um político especialista do estilo Renan Calheiros - até onde isso for possível - de viver e fazer política.
Para ele, se JHC (PL), prefeito de Maceió, não disputar algum cargo em 2026, o senador não terá problema algum em virar amigo de infância do deputado federal.
Também não terá problema de ser amigo irmão e estar junto até nas vaquejadas pelo interior de Alagoas se o prefeito concorrer ao cargo de governador.
O estilo Renan de ver, viver e fazer política não tem dificuldades de fazer aliança para ganhar o mandato.
"Pode chegar o Hamas ou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pra salvar o mandato há diálogo", reforça a fonte.
Porque Renan Calheiros avalia primeiro ele, segundo ele, terceiro ele, quarto ele; e só na quinta avaliação pergunta se um parente, amigo ou aliado será candidato.
Porém, todo o quadro eleitoral tende a depender de JHC, se vai entrar na disputa, qual cargo vai concorrer ou se ficará fora do processo.
E tudo deve ser definido nos primeiros meses do ano que vem, no tempo do "é pau, é pedra, é o fim do caminho. São as águas de março fechando o verão".
É que em 4 de abril encerra-se o prazo para a desincompatibilização de ocupantes de cargos executivos, caso de prefeitos que pretendam concorrer a outros cargos.