Após o lançamento do elogiado EP Formas de Voltar Para Casa (2019), a banda alagoana azul azul está de volta com seu primeiro álbum de estúdio, homônimo, com lançamento confirmado para dia 30 de setembro, nas principais plataformas digitais: ouça aqui.

Composta por Mateus Magalhães (voz), Lucas Marques e Igor Cavalcante (guitarras), João Gomes (contrabaixo) e Fellipe “Chase” Pereira (bateria), a azul azul viveu um período sem lançamentos, mas com atividades criativas ininterruptas, com o novo disco sendo gravado por partes entre as cidades de Maceió, Recife e São Paulo, entre 2020 e 2024. 

“As canções deste disco surgiram logo na sequência do primeiro EP, com uma pré-produção feita em 2020 e que depois, entre 2024  e 2025, deu lugar a uma gravação completamente nova”, explica Mateus. “E isso aconteceu porque a gente mudou de ideia nesse período, entramos em contato com referências estéticas diversas e daí foi fazendo sentido abrir mão dessa pré, sabe? Decidimos embarcar numa gravação totalmente nova e do zero e isso foi vital para o disco tomar a identidade sonora que apresentamos agora”, completa o vocalista.

Nesse meio tempo, a azul azul também foi sendo estimulada pela versátil e profícua produção da cena independente que parte de Maceió, incluindo nomes como Quarto Vazio, Cães de Prata e Lugar Algum, entre outros. “Essa movimentação nos deu vontade de voltar a gravar e tocar , além disso, nossa base de ouvintes continuou ativa esse tempo todo. Acreditamos que esse disco é também uma resposta à toda essa movimentação dos fãs”, aponta Mateus.

azul azul apresenta oito faixas inéditas, uma delas fazendo as honras de single: “MCV”, que foi lançada no último dia 16 de setembro. As composições do disco se dividem entre Mateus Magalhães, Igor Cavalcante, João Gomes e Mateus Borges (Cães de Prata), com temas que orbitam, sobretudo, a ideia da juventude.  

“Outra coisa que a gente mantém viva no álbum é a verve da literatura, que pautou muito o EP e segue aqui também. É algo que interessa toda à banda e que estará sempre presente em nossos trabalhos”, explana o vocalista.

No balaio estético, azul azul respira ecos de shoegaze, dream pop e pós punk, celebrando referências diversas, como Terno Rei, Lupe de Lupe, Boogarins, Pavement e Smashing Pumpkins. A produção musical, a mix e a master são de Fellipe “Chase” Pereira, com todos os arranjos idealizados coletivamente pela azul azul.

Foto: Catarina Magalhães