Enquanto é notório que os partidos não se respeitam nem merecem respeito, há vários argumentos em favor dos árbitros, os únicos amadores numa atividade que movimenta bilhões de reais entre os profissionais (fora as apostas). 

Mas, inegavelmente, eis um dos grupos sociais mais atacados pelos cidadãos comuns, inclusive injustamente.

Ainda assim, os juízes de futebol têm mais credibilidade junto à população – 43% - do que os partidos políticos – 36%, segundo a pesquisa do Instituto Quaest da semana passada.

O comportamento de legendas como o PT e o MDB, na votação da PEC da Blindagem, explica muito da visão do eleitorado sobre as organizações partidárias.

Trato destes por serem partidos com alguma história e respeitabilidade política, ao contrário de PP, PL e assemelhados que não têm nem mesmo um programa real para chamar de seu.

Para aprovação do projeto pelos deputados, um convite público ao crime organizado para que se estabeleça de vez no Congresso Nacional, o PT deu doze votos; o MDB, 35.

É um escárnio, apontando que nas próximas pesquisas, os partidos devem ter a mesma credibilidade para o eleitor que uma raposa teria em pesquisa feita num  galinheiro.