Os empresários Guilherme Carvalho Filho e Rodrigo Rodas, amigos da esteticista Cláudia Pollyanne, morta em agosto deste ano, em uma comunidade terapêutica de Marechal Deodoro, estão sendo processados pela família da vítima.
Em vídeo divulgado nas redes sociais e à imprensa, nesta quinta-feira (11), os empresários relatam que os familiares de Polly pedem, na Justiça, uma indenização de R$ 100 mil por danos morais.
“Estamos sendo processados por denunciar a morte da nossa amiga, que perdeu a vida de maneira brutal, em uma clínica clandestina... É estarrecedor, inacreditável e injusto”, destaca Guilherme, em um trecho do vídeo, acrescentando que a Comissão de Amigos de Claudia Pollyanne age, desde o princípio, motivada apenas pelo desejo de justiça.
O grupo não explicou os motivos alegados pelos familiares da esteticista no âmbito do processo judicial.
Depois da morte de Polly, a Comissão entregou uma série de graves denúncias contra a clínica à polícia e ao Ministério Público. As denúncias levaram as autoridades a descobrir uma rede de abusos, maus-tratos e outros tipos de violência, inclusive estupro, praticados contra os pacientes.
Até o momento, as investigações policiais resultaram na prisão do proprietário da comunidade terapêutica e na interdição do espaço. Também está sendo investigada a hipótese de Polly ter sido vítima de homicídio, uma vez que o laudo necroscópico do corpo indicou a presença de traumatismos, lesões diversas e excesso de medicamentos de uso controlado no corpo da vítima.
“Pelas escutas que fizemos no trâmite do inquérito policial, pelo laudo do exame cadavérico, há indicativo de, no mínimo, um crime de homicídio culposo", afirmou a delegada Ana Luiza Nogueira, que a Ana Luiza Nogueira, que integra a comissão que investiga a morte de Polly, em entrevista à TV Pajuçara, no dia 25 de agosto.
Veja vídeo:
https://www.instagram.com/reel/DOeLbDtEcaf/?igsh=MWkwZGp0NmkweWtkaw%3D%3D