O basquete europeu entra em uma nova temporada com uma presença cada vez mais marcante de jogadores sul-americanos. Atletas da Argentina, Brasil e de outros países da região não apenas integram elencos de destaque, como também assumem papéis de liderança em equipes da EuroLeague, a competição de clubes mais prestigiada do continente. Para quem acompanha estatísticas, mercado esportivo e até promoções especiais como o codigo promocional betano, essa tendência reforça como o basquete latino tem conquistado espaço entre os gigantes europeus. 

 

A temporada 2025-2026 promete ser um palco para esses talentos, que unem habilidade técnica, intensidade e experiência internacional.

 

Este artigo faz uma análise aprofundada de alguns dos principais representantes da América do Sul em solo europeu, destacando suas estatísticas, estilo de jogo e importância estratégica para seus clubes.

 

Leandro Bolmaro (AX Armani Exchange Milan)

 

O argentino Leandro Bolmaro chega à temporada 2025-2026 consolidado como uma peça importante no Armani Exchange Milan, clube tradicional da Itália e participante assíduo da EuroLeague.

 

* Médias na Série A (2025): 8,6 pontos, 56,5% de aproveitamento nos arremessos de dois pontos, 42,9% em bolas de três, 100% nos lances livres, 3,6 rebotes e 1 assistência em cerca de 19 minutos por jogo.

 

Bolmaro é um jogador versátil, eficiente no arremesso de longa distância e capaz de contribuir defensivamente. Sua habilidade de ler o jogo e a energia em quadra fazem dele uma arma silenciosa, mas extremamente valiosa.

 

Facundo Campazzo (Real Madrid)

 

Se há um nome que simboliza a liderança sul-americana na Europa, este é Facundo Campazzo. O armador argentino continua a ser um dos cérebros do Real Madrid, tanto na Liga Endesa quanto na EuroLeague.

 

* Nos playoffs da Liga ACB 2025, Campazzo somou atuações impressionantes, como os 11 assistências em uma final e 18 pontos com um índice de valorização de 19.

 

Conhecido por sua visão de jogo refinada, Campazzo alia velocidade, criatividade e intensidade defensiva. Sua capacidade de transformar companheiros em protagonistas o coloca entre os melhores armadores do mundo fora da NBA.

 

Gabriel Deck (Real Madrid)

 

Outro argentino fundamental para o Real Madrid é Gabriel Deck. Mais físico e incisivo que Campazzo, Deck combina força, leitura de jogo e finalização perto da cesta.

 

* Algumas de suas partidas recentes registraram 73,7% de aproveitamento nos arremessos de quadra, números de elite.

Deck oferece consistência em rebotes e pontos, além de versatilidade ofensiva: é perigoso tanto no jogo interno quanto em arremessos de média distância.

 

Bruno Caboclo (Hapoel Tel Aviv)

 

Entre os brasileiros, um nome em ascensão é o de Bruno Caboclo, atualmente no Hapoel Tel Aviv. Sua presença física impressiona, e ele é reconhecido por sua dominância nos rebotes e pela defesa sólida.

 

* No FIBA AmeriCup 2025, Caboclo teve médias de 14,8 pontos, 7,3 rebotes, 1,2 tocos e 1,2 roubos por partida.

 

Caboclo chega à EuroLeague com status de peça-chave, capaz de mudar o ritmo de uma partida com energia e força no garrafão.

 

Yago dos Santos (KK Crvena Zvezda)

 

A grande revelação brasileira no cenário europeu é o armador Yago dos Santos, atualmente no KK Crvena Zvezda da Sérvia.

 

* Na EuroLeague 2025, registrou 7 pontos e 3,6 assistências por jogo, além de 38,9% de aproveitamento nas bolas de três.


* Foi eleito MVP do FIBA AmeriCup 2025, comandando a seleção brasileira com atuações decisivas.

Dinâmico e veloz, Yago representa o novo estilo do basquete brasileiro: moderno, agressivo e confiante em grandes palcos.

 

Márcio Santos (Maccabi Tel Aviv)

 

Outro brasileiro em destaque é Márcio Santos, ala do Maccabi Tel Aviv.

 

* No FIBA AmeriCup 2025, teve médias de 10,2 pontos e 5,5 rebotes, com ótimo aproveitamento de 38,5% nos arremessos de três pontos.

 

No clube israelense, Santos se destaca por sua versatilidade: atua bem nos dois lados da quadra, somando pontos com regularidade e contribuindo com energia defensiva.

 

Nicolás Laprovíttola (Valencia Basket)

 

O argentino Nicolás Laprovíttola, agora no Valencia Basket, é um dos armadores mais experientes do basquete europeu.

 

* Suas médias em 2024-2025: 7,5 pontos, 5,3 assistências, 38,5% de aproveitamento nos três pontos e 75% nos lances livres.

 

Laprovíttola é um organizador nato, que dita o ritmo da equipe e serve de elo entre defesa e ataque. Sua experiência em ligas de alto nível o torna fundamental para o projeto do Valencia.

 

Sergio Llull (Real Madrid)

 

Embora não seja sul-americano, vale a menção a Sergio Llull, nascido em Cuba mas naturalizado espanhol, símbolo do Real Madrid e da EuroLeague.

 

* Com média de 9,4 pontos e 3,3 assistências em 2025, Llull é o 5º maior cestinha da história da EuroLeague, superando 3.600 pontos.

 

Capitão e líder do elenco merengue, sua longevidade e habilidade no arremesso de três pontos continuam sendo inspiração para jovens talentos sul-americanos que dividem quadra com ele.

 

Outras referências e impacto cultural

 

Além dos nomes principais, jogadores como Andrés Feliz (República Dominicana) e Jean Montero têm reforçado a presença latino-americana nos clubes europeus. Mesmo quando não são protagonistas, a intensidade e o estilo de jogo herdados do basquete das Américas dão uma identidade própria às equipes que os acolhem.

É impossível também não citar Luis Scola, lenda argentina que marcou época na Europa e na NBA, servindo de referência para toda uma geração de talentos que hoje brilham em torneios como a EuroLeague.

 

O peso da experiência sul-americana na EuroLeague

 

A presença de sul-americanos na temporada 2025-2026 mostra uma tendência: cada vez mais, clubes de ponta buscam atletas da região não apenas pelo talento técnico, mas também pela capacidade de decisão em jogos de alta pressão. Campazzo, Deck, Caboclo e Yago são exemplos claros de como a América do Sul exporta jogadores que unem raça, habilidade e mentalidade vencedora.

A temporada 2025-2026 da EuroLeague promete ser um dos capítulos mais emocionantes para os sul-americanos no basquete europeu. Entre líderes consagrados como Campazzo e Deck, jovens protagonistas como Yago dos Santos e talentos sólidos como Caboclo e Santos, a região marca presença em clubes históricos e reforça sua relevância no cenário internacional.

Para os torcedores, será mais uma chance de acompanhar como o basquete latino continua a influenciar o estilo de jogo europeu e a inspirar novas gerações de atletas, além de abrir espaço para análises e previsões basquete que ajudam a projetar o impacto desses jogadores na temporada.