Tudo bem que são conversas privadas, mas o fato concreto é que as gravações publicadas na imprensa nacional, entre Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, não podem ser entendidas como uma relação que se pode esperar entre um pai e um filho.
São xingamentos pesados demais, numa linguagem chula e incomum nesse tipo de laço.
Além de expor o desejo de uma anistia “light”, só beneficiando o Jair, despejam na “pátria amada” o tarifaço chantagista, defendido por pai e filho, integrantes patriotas da MAGA.
Mas fato é que o conteúdo dos xingamentos do deputado Eduardo ao pai, ex-presidente, impacta, independentemente de qualquer julgamento político e ou moral.
Embora não goste de falar sobre o tema, que tem ser visto pela ótica da prática cotidiana, o discurso bolsonarista da “família” vai pelo ralo, soando apenas como mais uma formulação puramente hipócrita, expondo ao grande pública uma virtude desprezada.
Se não há um mínimo de respeito mútuo, e qualquer pessoa comum há de saber do que eu estou falando, não há família, apenas um amontoado de gente que compartilha o mesmo sangue.
Estão expostos, nas gravações telefônicas apreendidas pela PF, os trapos da família Bolsonaro.








