O crescimento das apostas online fez com que os sites do setor disparassem em popularidade, chegando ao ponto de as bets se tornarem o segundo maior destino da internet brasileira em 2025.
Entre os usuários, muitos buscam pela plataforma do tigrinho para experimentar a sensação de jogar e tentar a sorte na modalidade. Jogue com responsabilidade.
Segundo dados do portal SimilarWeb, referência em análise de tráfego na internet, as casas de apostas só ficam atrás do Google entre os destinos mais acessados pelo público brasileiro.
Além disso, outro dado interessante é que o domínio “bet.br” é o 14º mais visitado no mundo, o que mostra a força do público brasileiro na internet.
Bets crescem na internet brasileira
Após a legalização das apostas online no Brasil no Senado e na Câmara dos Deputados, o setor ganhou ainda mais acessos dos brasileiros. Com isso, deixou para trás plataformas como YouTube, Facebook e Instagram, assumindo a segunda posição no ranking de acessos. Confira:
* Google - 4,9 bilhões
* Casas de apostas - 2,7 bilhões de visitas
* YouTube - 1,3 bilhão
* Globo - 765 milhões
* WhatsApp - 759 milhões
* TikTok - 740 milhões
Com base nos dados da SimilarWeb, os maiores picos de acessos nas casas de apostas são registrados durante eventos de esportes populares, principalmente o futebol, chegando a registrar 76,7 milhões de visitas em um único dia.
O relatório apontou a participação de todas as casas de apostas devidamente legalizadas. Em janeiro, primeiro mês sob regulamentação definitiva, o setor registrou 55 milhões de acessos, número que subiu para 68 milhões em fevereiro, sinalizando um crescimento constante. Em maio, último mês analisado, o volume atingiu 2,7 bilhões de acessos no Brasil.
Leonardo Benites, diretor de comunicação da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), concedeu entrevista ao UOL, por meio do colunista Helton Simões Gomes e falou sobre o aumento dos acessos.
“Até pelos investimentos de marketing feitos hoje pela indústria, faz total sentido a quantidade de tráfego que geramos. Isso só concatena com a ideia de que é algo que o brasileiro buscava e vai continuar buscando”, começou o diretor.
Benites ainda completou, destacando que o setor só está em segundo pelo fato de ainda existirem muitas opções no mercado ilegal.
“Eu tenho certeza que hoje o tráfego só está em segundo porque trata somente das bets reguladas. Ainda temos uma fatia significativa de mercado ilegal no Brasil, porque as ações de combate ao ilegal ainda são morosas", finalizou.
Bets devem perder dinheiro com mudança de taxa
Inicialmente, o Governo Federal definiu uma taxa de 12% sobre o GGR (Gross Gaming Revenue), indicador que representa a receita bruta dos jogos, obtida pela diferença entre o montante apostado e os prêmios pagos aos jogadores.
Porém, posteriormente elevou o percentual para 18%, um aumento significativo de 6%. Com a mudança, as casas de apostas projetam uma perda de até R$ 2,8 bilhões em receita.
Além disso, várias empresas podem desistir de dar sequência à legalização no Brasil. São 289 autorizações em análise pela ANJL (Associação Nacional de Jogos e Loterias), que já projeta que, com as possíveis desistências, sejam perdidos R$ 2,4 bilhões, referentes ao pagamento de outorgas.