A taxa de desocupação em Alagoas segue registrando baixos índices. No segundo trimestre de 2025, o estado atingiu 7,5% de desemprego, mantendo-se entre os menores do país, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado mantém a tendência de queda de 2024, quando Alagoas já havia registrado sua menor taxa anual de desemprego desde o início da pesquisa, em 2012, com 7,6%. Naquele ano, o estado apresentou uma redução constante em relação a anos anteriores: de 19,4% em 2020 para 18,75% em 2021, 12% em 2022 e 9,2% em 2023.

Além da queda no desemprego, o rendimento médio real dos alagoanos apresentou crescimento positivo de 14,2%, chegando a R\$ 2.352,00 no último trimestre de 2024. Entre os empregados do setor privado, 372 mil trabalhadores possuem carteira assinada, aumento de 9,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto 237 mil trabalham sem carteira, mantendo-se estável.

No Brasil, a taxa de desocupação caiu em 18 das 27 unidades da federação e se manteve estável em nove. Os maiores índices foram registrados em Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%), enquanto os menores apareceram em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%). O IBGE já havia divulgado que a média nacional também é a menor já registrada, 5,8%.

A pesquisa considera pessoas com 14 anos ou mais, incluindo todas as formas de ocupação, e contabiliza como desocupadas apenas aquelas que estão efetivamente procurando emprego. O levantamento visitou 211 mil domicílios em todo o país.