O Memorial da Advocacia Alagoana, instalado no prédio histórico da Ordem dos Advogad@s do Brasil, OAB, no Centro de Maceió, tem inauguração marcada para este mês de agosto.
Foi a advogada Elijany Oliveira, que é a presidenta da comissão de criação do espaço quem trouxe a boa nova a esta ativista, Arísia Barros, coordenadora do Instituto Raizes de Áfricas.
O Memorial da Advocacia Alagoana é um marco cultural e institucional de singular importância, palco privilegiado, feito acervo que terá um serie de documentos e registros que resgatam a trajetória da advocacia, em Alagoas, homenageando homens e mulheres, profissionais que marcaram a história da categoria com suas contribuições e lutas.
Segundo Elijany Oliveira, a ideia do Memorial é uma forma de agregar múltiplos conhecimentos e reconhecer as conquistas da advocacia alagoana , substantivando, as/os que vieram antes, a contemporaneidade e o futuro da profissão.
Dentre as homenageadas tem a ancestral sufragista negra, maceioense, uma das primeiras mulheres negras, com grande protagonismo na política nacional, cuja atuação assertiva foi de suma importância para o voto feminino, no Brasil.
Representatividade!
Almerinda Farias Gama será referenciada na inauguração do Memorial da Advocacia Alagoana , por sua grande contribuição nos trabalhos jurídicos referentes aos direitos das mulheres e sindicatos.
E tudo isso graças ao Programa Maceió é Massa Sem Racismo , idealizado pelo Instituto Raízes de Áfricas e administrado pela Prefeitura de Maceió (2023-2024) que, a partir de ações concretas, integradas, popularizou a figura da sufragista, no cotidiano do conhecimento das gentes da capital negra Maceió e um desses espaços foi a Ordem dos Advogad@s do Brasil , com a sensibilidade de seu presidente Vagner Paes.
Massa, não é mesmo, João Henrique?

