Maceió é a capital do Nordeste com o maior preço médio de imóveis, segundo informações do Índice FipeZap de Venda Residencial, que acompanha a variação dos preços de imóveis residenciais em 56 cidades brasileiras. 

O valor referente ao mês de junho registrado na capital alagoana, de R$ 9.402 por m², está, inclusive, acima da média nacional, que chega a R$ 9.319 por m². 

Em junho, houve um crescimento de 0,93% no valor em Maceió, que já soma um acumulado de 1,3% em todo 2025. Considerando os últimos 12 meses, ou seja, desde junho de 2024, a variação é de 5,5%.

Os bairros com maior variação do preço de venda residencial são Jacarecica (+20,3%), Cruz das Almas (+11,5%) e Pajuçara (+9,1%). Já os bairros do Poço (-4,3%) e Mangabeiras (-4,3%) são os únicos, na lista de maiores preços médios, que apresentaram queda no mês de junho.

Os maiores preços médios foram registrados nas regiões abaixo:

Índices nacionais

Com base no comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 56 cidades, o Índice FipeZAP registrou um aumento de 0,45% em junho de 2025, bem próxima ao registrado no mês anterior (+0,46%). Entre os tipos de imóveis, o incremento médio nos preços foi mais expressivo entre unidades de um dormitório (+0,61%), enquanto aquelas com quatro ou mais dormitórios apresentaram a menor valorização mensal (+0,18%). 

No âmbito individual, 48 das 56 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP registraram elevação nos preços, incluindo 18 das 22 capitais que integram essa lista: Vitória (+2,71%); Fortaleza (+1,91%); São Luís (+1,58%); Belém (+1,52%); Salvador (+1,14%); Maceió (+0,93%); Belo Horizonte (+0,91%); João Pessoa (+0,82%); Recife (+0,76%); Natal (+0,61%); Curitiba (+0,57%); São Paulo (+0,46%); Porto Alegre (+0,45%); Florianópolis (+0,28%); Rio de Janeiro (+0,24%) e Teresina (+0,21%). Por outro lado, os preços recuaram em: Campo Grande (–1,18%); Brasília (–0,87%); Manaus (–0,39%); Goiânia (–0,24%); Cuiabá (–0,10%); e Aracaju (–0,04%).

Ao final do primeiro semestre, o Índice FipeZAP de Venda Residencial registrou uma alta acumulada de 3,33%, superando a inflação ao consumidor (+3,01%), considerando o IPCA/IBGE acumulado até maio e a prévia de junho*, assim como o resultado do IGP-M, que indicou uma deflação de 0,94% nos preços da economia brasileira. 

A elevação nos preços abrangeu 55 das 56 cidades monitoradas, incluindo 21 das 22 capitais: Vitória (+11,88%); Salvador (+9,86%); João Pessoa (+9,20%); São Luís (+8,30%); Belo Horizonte (+7,25%); Belém (+6,79%); Fortaleza (+6,34%); Campo Grande (+5,94%); Florianópolis (+5,09%); Natal (+4,86%); Curitiba (+4,80%); Cuiabá (+4,69%); Teresina (+3,80%); Rio de Janeiro (+2,83%); Porto Alegre (+2,78%); Manaus (+2,28%); São Paulo (+2,03%); Recife (+1,76%); Maceió (+1,50%); Brasília (+1,07%); e Aracaju (+0,02%). Já em Goiânia, os preços de venda recuaram 0,64% no balanço do primeiro semestre.