O Estado de Alagoas está mobilizado para proteger suas crianças e adolescentes dos perigos presentes no mundo digital. Na segunda e terça-feira (14 e 15), o Governo de Alagoas - por meio das secretarias de Estado da Comunicação (Secom), Educação (Seduc) e da Cidadania e da Pessoa com Deficiência (Secdef) – em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República -, promove o seminário "Proteger e Educar Crianças e Adolescentes no Ambiente Digital", que visa fomentar a discussão da Educação Digital e Midiática no ambiente escolar como forma de proteger os direitos de crianças e adolescentes. O primeiro seminário ocorreu na segunda, em Maceió, no Centro de Convenções, enquanto o segundo acontece nesta terça-feira (15) em Arapiraca, no Planetário.
Na ocasião, também foi lançado o guia sobre uso de dispositivos digitais da Presidência da República, o qual traz análises e recomendações para a construção de um ambiente digital mais saudável para as infâncias e adolescências por meio de ferramentas que servem para áreas como Educação, Saúde, Assistência Social e Proteção. O documento, que foi entregue em exemplares impressos de forma simbólica, será disponibilizado para todos os professores da Rede Estadual em formato digital.

“A tecnologia, quando usada a nosso favor, pode trazer muitos benefícios, mas, quando mal utilizada, afeta a saúde mental e aprendizagem de nossas crianças e adolescentes. Este guia servirá para que escolas e famílias tenham a seu dispor orientações e ferramentas que permitem abordar a inovação de forma positiva. Neste primeiro momento, teremos este seminário em Maceió e Arapiraca, mas teremos formações com nossos professores que terão esse documento disponibilizado para trabalhar essas novas tecnologias”, adiantou a secretária Roseane Vasconcelos.

Desafios
Roseane destacou a importância de se discutir essa temática em Alagoas e no meio educacional. “Nós que estamos na escola, convivemos diariamente com crianças e adolescentes e sabemos da importância de ensinarmos os nossos estudantes a se defenderem dos perigos existentes na internet e a usarem a tecnologia como um agente de transformação”, frisou.
A secretária de Estado da Cidadania e Pessoa com Deficiência, Tereza Nelma, também expôs os desafios que o mundo digital traz para os educadores. “Fui professora por quase toda a minha vida e sei como é pertinente discutir este tema com o avanço de tecnologias como a Inteligência Artificial. O Governo de Alagoas e a Presidência da República estão de parabéns por trazer este debate para nosso estado”, declarou.

Articulação e parceria
Representando a Secretaria de Comunicação da Presidência da República no evento, David Almansa falou da necessidade da união de esforços para a defesa de crianças e adolescentes no mundo digital.
“Tem muita gente mal-intencionada usando da tecnologia para dar golpes em idosos, explorar menores, disponibilizar conteúdo inapropriado para essas idades. E como podemos mudar esse jogo? Articulando uma ampla rede de pessoas habilitadas e capacitadas para entender esse ambiente digital e educar e proteger os nossos jovens. Por isso estamos aqui em Alagoas para ouvir as propostas dos professores e sair daqui com um grande time de pessoas que ajudarão a garantir uma adolescência e infância saudáveis, seguras e propositivas em meio à tecnologia”, afirmou.

Seguindo este mesmo raciocínio, o secretário de Estado da Comunicação, Wendel Palhares, ressaltou que o envolvimento dos municípios alagoanos é fundamental para o sucesso desta empreitada.
“O governador Paulo Dantas entende que a comunicação deve ser uma política pública para atuar no enfrentamento a problemas que afligem a população. Por isso, hoje, diversas secretarias estaduais estão mobilizadas nesta ação. E os Municípios alagoanos também são essenciais nesta articulação junto ao Estado e Governo Federal de proteção da infância e da adolescência”, pontuou.

Pioneirismo
Participante de uma das duas mesas redondas do evento, a gerente especial de Inovação Tecnológica para a Educação da Seduc, Andréa Maciel, lembrou que a pasta já trabalha essa temática em suas formações com os professores da Rede Estadual. Além disso, o Estado saiu na frente por já estar trabalhando no Referencial Curricular da BNCC da Computação, documento complementar à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e que orienta como abordar a tecnologia em sala de aula e garantir direitos de aprendizagem relacionados ao uso das ferramentas digitais.
“Essa proposta, que já foi enviada para análise do Conselho Estadual de Educação, adapta a BNCC da Computação para a realidade de nosso estado. Pela lei, temos duas alternativas para a implementação deste documento: fazer da Educação Midiática um componente curricular ou trabalhar esta temática de forma transversal em todas as disciplinas, algo que já fazemos na Rede Estadual de Alagoas. Temos muitos exemplos de professores com projetos voltados para a inovação e tecnologia e, em nossas formações, abordamos temas como pensamento computacional, inteligência artificial, programação”, enumerou Andréa.

Pioneirismo
Participante de uma das duas mesas redondas do evento, a gerente especial de Inovação Tecnológica para a Educação da Seduc, Andréa Maciel, lembrou que a pasta já trabalha essa temática em suas formações com os professores da Rede Estadual. Além disso, o Estado saiu na frente por já estar trabalhando no Referencial Curricular da BNCC da Computação, documento complementar à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e que orienta como abordar a tecnologia em sala de aula e garantir direitos de aprendizagem relacionados ao uso das ferramentas digitais.
“Essa proposta, que já foi enviada para análise do Conselho Estadual de Educação, adapta a BNCC da Computação para a realidade de nosso estado. Pela lei, temos duas alternativas para a implementação deste documento: fazer da Educação Midiática um componente curricular ou trabalhar esta temática de forma transversal em todas as disciplinas, algo que já fazemos na Rede Estadual de Alagoas. Temos muitos exemplos de professores com projetos voltados para a inovação e tecnologia e, em nossas formações, abordamos temas como pensamento computacional, inteligência artificial, programação”, enumerou Andréa.