Alagoas tem a terceira maior taxa de crescimento do Nordeste e a oitava entre os estados brasileiros. É o que aponta o Centro de Liderança Pública (CLP), em um levantamento divulgado na última terça-feira (8). O turismo é um dos segmentos que mais impulsionam o crescimento do estado.

Conforme o CLP, o estado subiu uma posição no ranking do indicador, integrante do pilar Potencial de Mercado do Ranking de Competitividade dos Estados 2024, que considera a média móvel de quatro períodos da taxa de crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB real).

Regionalmente, Alagoas tem uma taxa de crescimento de 2,6% e fica atrás apenas do Piauí (2,74%) e do Maranhão (2,95%), estados inseridos na região denominada de Matopiba, marcada por forte expansão agrícola, especialmente no cultivo de grãos

 

Infográfico: Agência Alagoas

 

O principal motor da economia alagoana – que encerrou 2024 com crescimento de 3,9% no PIB - foi o de serviços, que registrou expressiva expansão de 5,7%, refletindo a retomada do consumo e o fortalecimento do comércio e do turismo. O crescimento da economia alagoana acima do esperado para 2024 foi constatado pelo estudo “Cenário Econômico”, do Banco do Brasil (BB).

Infográfico: Agência Alagoas

 A instituição financeira revisou a estimativa de crescimento do PIB alagoano (a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no estado), anteriormente fixada em 3,3%. O resultado fica acima da média nordestina (3,7%) e supera o desempenho nacional (3,4%).

Em 2022, primeiro ano do governo Paulo Dantas, o PIB alagoano registrou crescimento de 3,2% e somou R$ 76,07 bilhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho do estado – que superou a média nacional de 3% – foi influenciado pela indústria, que registrou valor corrente de R$ 8,32 bilhões, um crescimento de 9,9%, o maior do Nordeste e de toda a série histórica do IBGE.

Para 2025, o Banco do Nordeste (BNB) aumentou a projeção do PIB de Alagoas. Anteriormente fixada em 1,1%, passou para 2,0%, acima da média nacional, que deve ficar em 1,8%.