Não foi por acaso que o deputado Arthur Lira pediu que governo e Centrão baixassem as armas para que haja espaço para uma negociação entre as partes.
E não apenas na questão envolvendo o IPF.
Lira sabe que seu sucessor na presidência da Câmara Federal não é um personagem confiável, o que já demonstrou com sobras e um discurso de falsa independência.
Motta é tão somente um deputado do baixo clero que foi alçado ao comando da Câmara porque não representava perigo para ninguém.
Até ele revelar suas astúcias.
Nesse cenário, o deputado federal do PP, que não é exatamente governo – apesar de participar dele -, surge como um interlocutor confiável entre o Planalto e o Centrão.
Sabe-se que ele vai defender sua turma do parlamento, mas deve cumprir o que prometer.
Pode parecer pouco, mas após a experiência com Motta, é um avanço e tanto.